17 de outubro pode ser o dia de luto e memória às mulheres vítimas de feminicídio — Rádio Senado
Proposta

17 de outubro pode ser o dia de luto e memória às mulheres vítimas de feminicídio

A senadora Leila Barros (PDT-DF) apresentou uma proposta que cria o Dia Nacional de Luto e Memória às mulheres vítimas de feminicídio, que seria em 17 de Outubro. (PL 935/2022). Esse dia foi escolhido por causa do caso Eloá, quando em 2008, em Santo André, o ex-namorado inconformado com o término, matou a ex-companheira, depois de quatro dias de sequestro.

19/04/2022, 18h16 - ATUALIZADO EM 29/04/2022, 18h34
Duração de áudio: 01:31
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Transcrição
LOC: 17 DE OUTUBRO PODE SER O DIA NACIONAL DE LUTO E MEMÓRIA ÀS MULHERES VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO. LOC: PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APRESENTADO PELA SENADORA LEILA BARROS. A REPORTAGEM É DE CAROL TEIXEIRA. O feminicídio é definido como o assassinato de mulheres pelo simples fato de serem mulheres. E tem sido um problema que só cresce no Brasil. O país ocupa o quinto lugar no ranking de feminicídios. Entre março de 2020 e dezembro de 2021 foram registrados 2.451 casos no país, mas esses números não são exatos, pois muitas situações não chegam a ser denúnciadas. A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, lamenta a situação. E esses números cada vez mais estão aumentando, e eles realmente são alarmantes. Aliás, como Procuradora da Mulher no Senado Federal, uma das nossas prioridades aqui, junto com a bancada não só do Senado como da Câmara, tem sido justamente o combate à violência doméstica.  Uma lei de 2015 criminalizou o feminicídio, que passou a ser um tipo qualificado de homicídio e incluído no rol de crimes hediondos. Mas a senadora Leila Barros destaca que é importante que seja criada uma data para conscientização sobre o assunto. A senadora apresentou uma proposta que cria o Dia Nacional de Luto e Memória às mulheres vítimas de Feminicídio, que seria em 17 de Outubro. Esse dia foi escolhido por causa do caso Eloá, quando em 2008, em Santo André, o ex-namorado inconformado com o término, sequestrou e matou a ex-companheira, depois de 4 dias de sequestro. A proposta de criação da data ainda será analisada pelas comissões do Senado. Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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