Imperatriz Maria Leopoldina poderá ter o nome no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria
A imperatriz Maria Leopoldina poderá ter o nome inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. O autor da homenagem (PL 127/2020) é o senador Jorge Kajuru. Carolina Josepha Leopoldina, esposa de D.Pedro I, foi uma das principais figuras no processo de independência do Brasil. A proposta, aprovada pela Comissão de Educação (CE), será agora analisada pela Câmara dos Deputados.
Transcrição
O LIVRO DE HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA PODERÁ TER O NOME DA IMPERATRIZ MARIA LEOPOLDINA
APROVADA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, A PROPOSTA SERÁ AGORA ANALISADA PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
Nascida na Áustria em 1797, Carolina Josepha Leopoldina, posteriormente imperatriz Maria Leopoldina, poderá ter o nome inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. A homenagem foi proposta pelo senador Jorge Kajuru, do Podemos de Goiás. Ao fazer a leitura do relatório da senadora Maílza Gomes, do PP do Acre, Rose de Freitas, do MDB do Espírito Santo, ressaltou que a esposa de D.Pedro I foi uma das articuladoras do processo de independência do Brasil.
Rose 1 – Quando D. Pedro partiu em viagem a São Paulo para apaziguar ânimos políticos, recebeu do marido o poder, sendo nomeada Chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil em 13 de agosto de 1822. A conturbada situação, contudo, se agravou, e Maria Leopoldina não pôde aguardar seu retorno para dar uma solução.
Sem Leopoldina, não haveria o famoso grito do Ipiranga, como ressaltou Rose de Freitas.
Rose 2 - Em 2 de setembro de 1822, assinou o decreto da Independência e declarou o País separado de Portugal. Como Chefe Interina do Governo, providenciou a assinatura do documento com o Conselho de Estado. Em seguida, enviou uma carta a D. Pedro, que, ao recebê-la, proclamou o Brasil livre de Portugal, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, em 7 de setembro de 1822.
A imperatriz Leopodina faleceu em 1826 aos 29 anos. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.