Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula — Rádio Senado
Saúde da Mulher

Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula

O Senado aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto de lei que regulamenta a profissão de doula. É a pessoa que oferece apoio psicológico, conforto e suporte emocional à mulher durante todo o período de gravidez, parto e pós-parto. Pelo projeto, essas profissionais deverão ter cursado o ensino médio e o curso técnico em doulagem.  A proposta permitirá a atuação daquelas doulas que comprovem a atuação de mais de três anos, até a data da publicação da futura lei. O projeto vai à Câmara.

PL 3946/2021

16/03/2022, 19h48 - ATUALIZADO EM 16/03/2022, 19h51
Duração de áudio: 01:25
cl.df.gov.br

Transcrição
SENADO APROVA PROJETO QUE REGULAMENTA PROFISSÃO DE DOULA PROFISSIONAL OFERECE APOIO PSICOLÓGICO, CONFORTO E SUPORTE EMOCIONAL DURANTE O PERÍODO DE GRAVIDEZ, PARTO E PÓS-PARTO. REPÓRTER PEDRO PINCER O Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta a profissão de doula. A palavra grega significa “mulher que serve a outra mulher". Hoje, a doula é a pessoa que oferece apoio psicológico, conforto e suporte emocional à mulher durante todo o período de gravidez, parto e pós-parto. Pelo projeto, essas profissionais deverão ter cursado o ensino médio e o curso técnico em doulagem.  A proposta permitirá a atuação daquelas doulas que comprovem o exercício da atividade por mais de três anos, até a data da publicação da futura lei. A relatora, Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão,  ressaltou a importância dessas profissionais, que funcionam como um canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde. A doula é essa profissional que passará a ser reconhecida a partir da aprovação dessa lei, vem exatamente fazer esse atendimento, um atendimento que começa desde o primeiro momento, no pré-natal, pasando na verdade por todo o período da gravidez De acordo com a autora, Mailza Gomes, do Progressistas do Acre, a presença da doula traz benefícios como o aumento do número de partos vaginais espontâneos; a redução da necessidade de analgesia ou anestesia; a diminuição do número de cesáreas; e menos casos de depressão pós-parto. A proposta segue para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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