Senado vota Política Emergencial de Aprendizagem para estudantes da rede pública — Rádio Senado
Plenário

Senado vota Política Emergencial de Aprendizagem para estudantes da rede pública

O plenário vai analisar nesta terça-feira a proposta (PL 3385/2021) que cria a Política Emergencial de Aprendizagem voltada para estudantes da rede pública. O objetivo é recuperar prejuízos provocados pelo ensino remoto adotado durante parte da pandemia da covid-19 e reduzir a desigualdade social.

21/02/2022, 12h55 - ATUALIZADO EM 21/02/2022, 12h58
Duração de áudio: 01:56
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Transcrição
PLENÁRIO ANALISA NESTA TERÇA POLÍTICA EMERGENCIAL DE APRENDIZAGEM VOLTADA PARA ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA. O OBJETIVO É RECUPERAR PREJUÍZOS PROVOCADOS PELO ENSINO REMOTO ADOTADO DURANTE PARTE DA PANDEMIA DE COVID-19 E REDUZIR A DESIGUALDADE SOCIAL. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. A Política Educacional Emergencial prevê a busca de crianças e adolescentes que abandonaram a escola durante a pandemia, o acolhimento desses jovens na rede de ensino e a adoção de estratégias para recompor a aprendizagem de estudantes do ensino fundamental e médio com dificuldades e defasagens, principalmente em língua portuguesa e matemática. O autor, senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, explica que também há previsão de curso de formação para professores e atendimento individualizado de alunos, com a abertura das escolas nos finais de semana. O projeto trata com três eixos essenciais: uma busca ativa daquele aluno que se evadiu da escola, o acolhimento adequado da comunidade e a recomposição da aprendizagem, cuidando do professor, que tem que ser também qualificado, e dando ênfase às matérias de português e matemática, que são cruciais para uma retomada de todo um processo de aprendizagem do futuro e inclusão no mercado de trabalho. O relator Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, destaca que a população mais vulnerável foi prejudicada pela falta de acesso à internet e de equipamentos de informática durante a adoção do ensino virtual. No contexto de pandemia, o atraso escolar, a ausência de internet ou de acesso a tecnologias, a dificuldade das redes de ensino e dos professores de transmitirem o conhecimento de forma não presencial viraram novos motivos para o abandono escolar, também gritante, especialmente dos alunos de nível socioeconômico mais baixo. A proposta prevê que a União ficará responsável por prestar assistência técnica e financeira às redes públicas de educação básica que aderirem à iniciativa, além de realizar avaliação dos resultados do programa, que deverá ter duração de 5 anos. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

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