CAE sabatina indicados para a diretoria do Bacen — Rádio Senado
Sabatina

CAE sabatina indicados para a diretoria do Bacen

A Comissão de Assuntos Econômicos sabatina nesta terça-feira (15) dois indicados para a diretoria do Banco Central (MSF 86/2021 e MSF 87/2021). Será a primeira mudança no comando do Banco Central desde que os diretores ganharam mandato fixo, a chamada autonomia, no ano passado. A Comissão pode votar ainda a vinda do presidente do Banco do Brasil (REQ 1/2022 – CAE) para explicar suposto tratamento discriminatório contra estados governados pela oposição.

11/02/2022, 12h57 - ATUALIZADO EM 11/02/2022, 12h58
Duração de áudio: 01:29
Leonardo Sá/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS SABATINA NESTA TERÇA-FEIRA DOIS INDICADOS PARA A DIRETORIA DO BANCO CENTRAL. TAMBÉM ESTÁ NA PAUTA UM PEDIDO DE EXPLICAÇÕES DO PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL SOBRE SUPOSTO TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO CONTRA ESTADOS GOVERNADOS PELA OPOSIÇÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. Será a primeira mudança na cúpula do Banco Central desde que os diretores ganharam mandato fixo, a chamada autonomia, no ano passado. Renato Gomes (MSF 86/2021) e Diogo Guillen (MSF 87/2021) foram indicados para as áreas de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução e de Política Econômica da instituição. O mandato dos antecessores acabou em 31 de dezembro. Eles poderiam ter sido reconduzidos, mas deixaram o cargo a pedido. Os novos diretores terão mandato de 4 anos, também com a possibilidade de uma recondução. O autor do projeto que deu origem à lei com a autonomia do Banco Central, senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, explicou que a ideia é permitir que os diretores tomem decisões sem interferências do mercado, do próprio presidente da República ou do ministro da Economia. O Banco Central é responsável por controlar a inflação. E às vezes ele traça uma política e são impedidos porque o presidente que está de plantão interfere nessa política. O que a gente quer dar é autonomia. O mandato de quatro anos, o mandato começa no terceiro ano do presidente atual e vai até dois anos do outro. Ou seja, não tem perigo. O presidente continua escolhendo. Mas o que entra não pode exonerar. Os senadores da CAE podem votar ainda pedido (REQ 1/2022 – CAE) do senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, para que o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, explique denúncias sobre o travamento de empréstimos a governadores da oposição. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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