Senado proíbe venda e distribuição gratuita de refrigerantes em escolas

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A VENDA OU A DISTRIBUIÇÃO DE REFRIGERANTES EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA SERÁ PROIBIDA, DE ACORDO COM PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. A PROPOSTA SEGUE DIRETO PARA VOTAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. Dados do Ministério da Saúde apontam que 3 em cada 10 crianças com idade entre 5 a 9 anos estão acima do peso no Brasil, sendo que 63% delas consomem bebidas adoçadas. O consumo desses produtos é responsável pelo excesso de peso em mais de 700 mil crianças e 2 milhões de adultos, além de estar associado à morte de cerca de 12 mil pessoas por ano por causa de diabetes, doenças cardíacas e cardiovasculares. Para a relatora do projeto, Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, a proibição da venda e da distribuição gratuita de refrigerantes nas escolas de educação básica vai ajudar os pais a proteger os jovens dos malefícios do açúcar. Na verdade o refrigerante não é um alimento. E muito se diz que quem tem que educar os filhos pra não tomar refrigerante são os pais, mas não é tão simples assim. A grande maioria dos pais trabalha e nós temos uma propaganda massiva do uso de refrigerante pras crianças e pros adolescentes. O senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná, destacou a importância de se oferecer alimentos saudáveis nas cantinas das escolas. A gente tem que tomar muito cuidado com aquilo que se oferece nas cantinas dos colégios. A gente tem que pensar na saúde da comunidade. Será um grande avanço para a saúde das crianças e adolescentes em nosso país. A proposta, que vai direto para votação na Câmara dos Deputados, ainda prevê a regulamentação de novos rótulos para os refrigerantes, obrigando a impressão de alerta nas embalagens das bebidas sobre os danos provocados à saúde pelo seu consumo abusivo. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.