Pacheco defende sustentabilidade do agronegócio brasileiro — Rádio Senado
Internacional

Pacheco defende sustentabilidade do agronegócio brasileiro

O Presidente do Senado Rodrigo Pacheco participou em Lisboa, Portugal, de evento que comemora os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Rodrigo Pacheco falou, durante o “Seminário Agronegócio Sustentável no Brasil e Mostra da Economia Criativa na Amazônia”, que há uma conscientização absoluta do setor do agronegócio em relação à importância de se preservar o meio-ambiente

12/11/2021, 13h53 - ATUALIZADO EM 12/11/2021, 13h54
Duração de áudio: 03:28
Pedro Gontijo/Senado Federal

Transcrição
DURANTE EVENTO EM LISBOA QUE MARCA OS 25 ANOS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, PRESIDENTE DO SENADO RESSALTA CONSCIENTIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO EM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO AMBIENTAL RODRIGO PACHECO DISCURSOU NO “SEMINÁRIO  SOBRE AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL NO BRASIL E MOSTRA DA ECONOMIA CRIATIVA NA AMAZÔNIA”, PROMOVIDO PELA CÂMARA, SENADO E APEX-BRASIL.  A REPORTAGEM É DE REGINA PINHEIRO O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, salientou que o setor do agronegócio brasileiro vem desenvolvendo uma conscientização quanto à importância da preservação ambiental:   Se há algo que o Brasil aprendeu a fazer e faz bem é o agronegócio. E nós temos que tomar muito cuidado com as afirmações, com as iniciativas, que por vezes desprestigiam aquilo de positivo que nós temos no Brasil. E o agronegócio é algo muito positivo no país que deve ser destacado. E vejo com muita nitidez e com muita clareza: uma conscientização absoluta do setor em relação à importância de se preservar o meio-ambiente e da absoluta compatibilização desses dois valores: a boa e a alta produtividade com a preservação ambiental.  Rodrigo Pacheco também defendeu que os países desenvolvidos façam uma compensação histórica, com o cumprimento de acordos já estabelecidos: O cumprimento daquilo que foi estabelecido como acordo, em conferências anteriores, que são os investimentos fixados na ordem de US$ 100 bilhões, por ano, a países em desenvolvimento, é porque não se exige filantropia, ajuda, mas uma compensação mundial histórica em razão de uma grande evolução dos países desenvolvidos, que desmataram as suas florestas, que buscaram o desenvolvimento, que buscaram aumentar o PIB. E no momento, em que outros países buscam o seu desenvolvimento para a melhora da qualidade de vida de si próprios, é preciso haver essa compensação global entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, porque pertencemos a um só planeta. Somos todos partes da solução do problema desse  planeta.  O presidente afirmou ainda que o desmatamento ilegal não se resolve apenas com maior policiamento: Fazendo uma analogia ao crime tradicional, quando me refiro ao desmatamento ilegal das nossas florestas: o crime não se resolve só com o maior policiamento, ele não se resolve só com o encarceramento daqueles que são seus autores. Enquanto não houver uma mobilização das comunidades, muitas delas pobres, que tem dificuldade inclusive de própria subsistência, subsistência da família. Enquanto não houver o estímulo para que essas pessoas por si sejam remuneradas para poder preservar esse ativo e possam sobreviver da floresta, entendendo que mais vale a floresta em pé do que a floresta deitada, nós não teremos uma solução eficaz do problema do desmatamento ilegal no Brasil.  Estiveram presentes ao Seminário  sobre Agronegócio Sustentável no Brasil e Mostra da Economia Criativa na Amazônia o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Augusto Pestana e os presidentes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado, respectivamente, deputado Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais e a senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins. Rodrigo Pacheco agradeceu à senadora, fazendo um reconhecimento de que ela foi uma das principais responsáveis pela realização do seminário.  Da Rádio Senado, Regina Pinheiro

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