Airton Soligo afirma que fazia papel de interlocução política no Ministério da Saúde

Transcrição
EX-ASSESSOR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE AIRTON SOLIGO AFIRMA QUE HOUVE ALGUMA RESISTÊNCIA PARA SEU NOME NA CASA CIVIL E DESTACA QUE ATUOU NA PACIFICAÇÃO PARA NEGOCIAÇÃO DA CORONAVAC. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.   O ex-assessor especial do Ministério da Saúde Airton Soligo afirmou na CPI da Pandemia que seu papel no Ministério era de articulação política e que ele foi chamado para auxiliar a pasta ainda na gestão de Nelson Teich. Ele destacou que houve uma demora para sua nomeação oficial, já na gestão interina de Eduardo Pazuello, por uma demora na análise na Casa Civil: (Airton) Lá na Casa Civil escutei boatos de algumas, não posso afirmar nenhuma, só vem sair no dia 24 minha nomeação. Daí eu sou nomeado pra frente. Não assinei nada nesse momento, não autorizei, fui interlocutor em algumas coisas, mas era o momento. Airton, que foi deputado estadual, federal e vice-governador de Roraima, afirmou que conheceu Eduardo Pazuello na operação Acolhida. Soligo foi perguntado pelo relator da CPI, Renan Calheiros, sobre a atuação dele na pacificação em relação à compra da vacina Coronavac. O ex-assessor apontou que até o anúncio do presidente da República de que não compraria a vacina do Butantan havia pacificação em relação ao Instituto e ao ministério da saúde. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.