Relator do Orçamento diz que prorrogar auxílio emergencial era inevitável — Rádio Senado
Pandemia

Relator do Orçamento diz que prorrogar auxílio emergencial era inevitável

O auxílio emergencial será prorrogado por mais dois ou três meses, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. O objetivo é que o pagamento do benefício só acabe quando toda a população adulta estiver vacinada. Para o relator do Orçamento de 2021 e da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), a possibilidade de prorrogação era esperada. Ele lamentou, ainda, que o pagamento das parcelas de R$ 600 seja inviável para o governo. 

10/06/2021, 14h35 - ATUALIZADO EM 10/06/2021, 16h51
Duração de áudio: 01:53
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: O AUXÍLIO EMERGENCIAL SERÁ ESTENDIDO POR PELO MENOS MAIS DOIS MESES, SEGUNDO O MINISTRO DA ECONOMIA PAULO GUEDES. LOC: PARA O RELATOR DA PEC EMEREGENCIAL, A PRORROGAÇÃO ERA ESPERADA, MAS UM AUMENTO NAS PARCELAS É INVIÁVEL PARA O GOVERNO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: O governo vai estender até setembro o pagamento do auxílio emergencial previsto para acabar em julho. O benefício poderá ser prorrogado até outubro, dependendo do avanço da vacinação no país. Até lá, o governo espera a imunização de todos os brasileiros maiores de 18 anos. A informação foi confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que não declarou o valor das parcelas. Hoje, o auxílio varia entre R$ 150 e R$ 375. A despesa, no valor de R$ 44 milhões, foi autorizada pelo relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar, do MDB do Acre. Para ele, a prorrogação era inevitável. (Bittar) Eu particularmente preferia não ter colocado prazo porque já era previsto que poderia ser estendido. De fato, infelizmente, essa realidade dura, doída faz com que o Governo tenha que prorrogar o auxílio emergencial. E o Brasil inteiro, é bom esclarecer que isso, é dívida, o Brasil inteiro vai ter que pagar. Mas é uma dívida que se justifica porque milhões de brasileiros para se alimentar precisam do auxílio emergencial. (REP) Sobre o valor do auxílio, Bittar descartou a possibilidade da retomada das parcelas de R$ 600. (Bittar) Tenho ouvido críticas sobre o valor. Claro que eu gostaria de dar os 600 reais, qualquer parlamentar gostaria de assinar, de aplaudir um auxílio maior. No entanto, são quase 60 milhões de brasileiros. Para quem recebe não é muito, mas para quem paga acaba sendo um valor muito alto. (REP) Segundo Márcio Bittar, após o fim do pagamento do auxílio emergencial, o governo dará início à reformulação do programa Bolsa Família para atender mais pessoas com um valor maior do benefício. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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