Pfizer: proposta de 70 milhões de doses em agosto não teve resposta do governo — Rádio Senado
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Pfizer: proposta de 70 milhões de doses em agosto não teve resposta do governo

De acordo com o Carlos Murillo, representante da Pfizer, em depoimento na CPI da Pandemia, a primeira oferta de vacinas da empresa ao governo brasileiro aconteceu em 14 de agosto. Em 26 de agosto foram oferecidas duas opções de contrato, 30 e 70 milhões de doses. As 70 milhões de doses seriam entregues já a partir de 2020, segundo Carlos Murillo.

13/05/2021, 11h55 - ATUALIZADO EM 13/05/2021, 11h55
Duração de áudio: 01:42
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: REPRESENTANTE DA PFIZER AFIRMA QUE GOVERNO NÃO DEU RESPOSTA A UMA PROPOSTA DE 70 MILHÕES DE VACINAS FEITA EM AGOSTO DE 2020. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) De acordo com o Carlos Murillo, representante da Pfizer em depoimento na CPI da Pandemia, a primeira oferta de vacinas da empresa ao governo brasileiro aconteceu em 14 de agosto. Em 26 de agosto foram oferecidas duas opções de contrato, 30 e 70 milhões de doses. As 70 milhões de doses seriam entregues já a partir de 2020, segundo Carlos Murillo : (Carlos Murillo) 26 de Agosto para os setenta milhões: um milhão e meio, 2020, três milhões para primeiro trimestre dois mil e vinte um, quatorze milhões para segundo trimestre, vinte e seis milhões e meio para terceiro trimestre dois mil e vinte e um (REP) Mas o representante da Pfizer afirmou que em 15 dias não houve resposta do governo: (Renan Calheiros) Nossa oferta do dia 26 de agosto como era vinculante e estávamos neste processo com todos os governos teriam validade de quinze dias. Passado-se os quinze dias o governo do Brasil não rejeitou mas tampouco aceitou a oferta (Repórter) Murillo, ao ser questionado sobre a carta revelada pelo ex-secretário do governo federal Fábio Wajngarten sobre aquisição de imunizantes, afirmou que ela foi endereçada em setembro ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão, ao ministro da economia Paulo Guedes, ao ministro da Casa Civil, Braga Netto, ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Foster. Afirmou ainda que não houve resposta da correspondência.

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