Plenário aprova o teletrabalho obrigatório para mulheres grávidas durante a pandemia — Rádio Senado
Covid-19

Plenário aprova o teletrabalho obrigatório para mulheres grávidas durante a pandemia

O Senado aprovou o afastamento das grávidas do trabalho presencial durante a pandemia (PL 3932/2020). Pelo projeto, elas ficarão à disposição dos empregadores para a realização de suas tarefas de maneira remota com o mesmo salário. A relatora, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), defendeu o isolamento como maneira de proteger a gestante e o bebê. Já a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) citou a aprovação recente da inclusão das grávidas e das mulheres pós-parto na lista prioritária de vacinação. O projeto segue para a sanção presidencial.

15/04/2021, 22h57 - ATUALIZADO EM 19/04/2021, 16h19
Duração de áudio: 02:40
Divulgação / caraguatatuba.sp.gov.br

Transcrição
LOC: SENADORES APROVAM O TELETRABALHO OBRIGATÓRIO PARA MULHERES GRÁVIDAS DURANTE A PANDEMIA. LOC: O PROJETO ESTABELECE QUE ESSE AFASTAMENTO PRESENCIAL DAS GESTANTES DEVE SER REMUNERADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: O Plenário do Senado aprovou o afastamento das mulheres grávidas do trabalho presencial durante a pandemia. O projeto determina que a gestante fique à disposição do empregador para a realização de suas atividades em casa, o chamado home office ou teletrabalho. De autoria da deputada Perpétua Almeida, do PC do B do Acre, a proposta estabelece que as grávidas recebam o mesmo salário. Segundo o Jornal Americano de Ginecologia e Obstetrícia de janeiro, as taxas de mortalidade das gestantes com covid-19 são 13 vezes maiores. E elas têm 3,5 vezes chances de serem hospitalizadas por conta do vírus. O estudo revela ainda que as grávidas desenvolvem a forma mais grave da doença, além de partos prematuros. De acordo com o Ministério da Saúde, somente na semana de 28 de março a 3 de abril, 197 gestantes falecerem em decorrência do novo coronavírus. A relatora, senadora Nilda Gondim, do MDB da Paraíba, destacou que o trabalho remoto para as grávidas vai protegê-las no momento que a imunidade está naturalmente mais baixa. (Nilda) Trata-se de atender a um pleito das mulheres grávidas que se encontram trabalhando e que infelizmente elas deviam ter sido incluídas desde o início como grupo de risco. Além de estar esperando filho, todo e qualquer problema na saúde dela contagia também e reflete em seu filho. Essa locomoção de ônibus, de metrô e o contato com as pessoas são realmente os maiores motivos de contaminação. REP: Os médicos consideraram um erro a não inclusão das grávidas nos testes das vacinas desde o ano passado. Mas o Senado incluiu num projeto aprovado recentemente as gestantes e as mulheres pós-parto no grupo prioritário de imunização. A senadora Daniella Ribeiro, do PP da Paraíba, destacou, no entanto, que a vacinação não será obrigatória. (Daniella). Cada uma conversando com seu médico acerca da decisão da tomada da vacina. Mas é uma vitória para todas que realmente têm se sentido muito inseguras de ver tantas crianças ficando órfãos e de ver que realmente há um sentido em tudo isso através desses estudos. E não só estudos aqui no Brasil como também estudos fora do Brasil é que podemos, graças a Deus, avançar nesse sentido. REP: Aprovado pelo Senado agora, o projeto segue para a sanção presidencial. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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