Policiais e bombeiros militares do DF poderão reforçar o efetivo nas ruas e em ações de combate à pandemia — Rádio Senado
Segurança Pública

Policiais e bombeiros militares do DF poderão reforçar o efetivo nas ruas e em ações de combate à pandemia

Policiais e bombeiros militares inativos do Distrito Federal poderão reforçar o efetivo nas ruas e nas ações de combate à pandemia. Pela proposta aprovada pelo Senado (PL 5387/20), o serviço será voluntário, mediante o pagamento de um adicional de 30% do salário, e por tempo limitado. Hoje, tanto a polícia militar quanto os bombeiros do DF estão operando com pouco mais de metade do efetivo previsto em lei.

31/03/2021, 19h57 - ATUALIZADO EM 31/03/2021, 19h57
Duração de áudio: 01:46
PMDF

Transcrição
LOC: POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES APOSENTADOS DO DISTRITO FEDERAL PODERÃO REFORÇAR O EFETIVO NAS RUAS E NAS AÇÕES DE COMBATE À PANDEMIA. LOC: O SERVIÇO SERÁ VOLUNTÁRIO, MEDIANTE O PAGAMENTO DE UM ADICIONAL DE 30% DO SALÁRIO, E POR TEMPO LIMITADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: Tanto a polícia militar quanto os bombeiros do DF estão operando com pouco mais de metade do efetivo previsto em lei. Dos 18.700 postos de policiais, apenas 9.800, ou seja, 52%, estão ocupados. No caso dos bombeiros, estão na ativa 5900 dos previstos 9700, o equivalente a 60%. Há um instrumento que permite que militares reformados sejam designados para o serviço em caso de necessidade, de forma voluntária e com um adicional de 30% do salário, a prestação de tarefa por tempo certo. No entanto, eles somente podem atuar na área administrativa, em atividades educacionais ou de treinamento ou apoio operacional. Por isso, o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, apresentou um projeto para permitir que os profissionais vão às ruas, trabalhando na atividade-fim. O relator, Reguffe, do Podemos do DF, disse que a situação é extrema, principalmente por causa dos efeitos da pandemia. (Reguffe) Não há efetivo suficiente para as escalas de serviço. Os militares do DF enfrentam diariamente uma rotina de cansaço, depressão, estresse e insegurança. E a pandemia da COVID-19 vem desfalcando ainda mais os órgãos de segurança pública, em razão do número de óbitos, baixas hospitalares e isolamentos domiciliares de militares do DF, da dificuldade de se realizar concursos públicos e cursos de formação. (Repórter) A prestação de serviço é limitada a cinco anos, prorrogável por mais cinco, e não incluirá cargos de chefia e direção. Os militares poderão também atuar em medidas de combate à pandemia, como fiscalização do uso de máscaras e aglomerações. A chamada para o serviço é feita por processo seletivo entre os inativos que cumprirem os requisitos para o trabalho. Aprovada pelo Senado, a proposta segue para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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