Brasil terá ao menos 24 milhões de doses contra covid-19 em janeiro
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, lançado nesta-quarta-feira (17), foi tema de uma sessão de debates no Plenário do Senado. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que três grandes laboratórios vão disponibilizar a vacina ao Brasil em janeiro. Mais informações com o repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: SENADORES DISCUTEM PLANO NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA COVID 19.
LOC: CRONOGRAMA E DISTRIBUIÇÃO DAS VACINAS FORAM ALGUNS DOS PONTOS DA SESSÃO TEMÁTICA. O REPÓRTER PEDRO PINCER TEM OS DETALHES:
(Repórter) O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, lançado em 16 de dezembro foi tema de uma sessão de debates no Plenário do Senado. De acordo com o Executivo, a primeira fase da campanha tem o objetivo de esclarecer a população sobre a importância da imunização, reforçando que as autoridades sanitárias estão tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos brasileiros que receberem a vacina. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ressaltou que ainda não há registro no mundo de nenhuma vacina, por nenhum laboratório, contra a covid-19. Segundo ele, somente há autorizações provisórias para a Pfizer, na Inglaterra e nos Estados Unidos, com 20 mil vacinados por dia. Pazuello informou que três grandes laboratórios vão disponibilizar a vacina ao Brasil em janeiro.
(Eduardo Pazuello) Nós estamos falando de 500 mil doses da Pfizer em janeiro, 9 milhões de doses do Butantan em janeiro e 15 milhões de doses da AstraZeneca em janeiro. A data exata é o mês de janeiro! Pode ser 18 de janeiro, 20 de janeiro, isso tudo dependendo o registro da Anvisa.
(Repórter) O senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, que é médico e foi ministro da Saúde, lamentou o número de mortes no Brasil, que já ultrapassa 180 mil. Ele afirmou que o Brasil não tratou a pandemia com seriedade:
(Marcelo Castro) Se nós somos o segundo país do mundo em número de mortes e não somos o segundo país do mundo em número de habitantes, evidentemente que nós não tratamos este problema com a gravidade, com a seriedade, com a urgência com que ele precisaria ter sido cuidado. Não estou aqui jogando pedra em ninguém, nem acusando ninguém, estou constatando fatos.
(Repórter) Também participaram da sessão, requerida pelo senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, representantes da Fiocruz e da Anvisa.
