FMI melhora previsão sobre economia brasileira em 2020
Recuperação da atividade econômica faz Fundo Monetário Internacional melhorar previsão para economia brasileira em 2020. Segundo o FMI, a queda no PIB deverá ser menor graças a medidas como o auxílio emergencial e linhas de crédito especiais para empresas. O presidente da Comissão Mista que analisa as ações de combate à pandemia, senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que governo e Congresso Nacional têm que continuar fazendo os ajustes necessários na economia. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: RECUPERAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA FAZ FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL MELHORAR PREVISÃO PARA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2020.
LOC: SEGUNDO O FMI, A QUEDA NO PIB DEVERÁ SER MENOR GRAÇAS A MEDIDAS COMO O AUXÍLIO EMERGENCIAL E LINHAS DE CRÉDITO ESPECIAIS PARA EMPRESAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: Em junho, o Fundo Monetário Internacional divulgou que o PIB brasileiro em 2020 iria recuar 9,1%. O ministro da Economia, Paulo Guedes, contestou na época essa previsão. Agora o FMI revisou os números e acredita em uma recessão de 5,8%. De acordo com o organismo internacional, a rápida resposta do governo brasileiro e do Congresso Nacional, com os programas de auxílio emergencial e de ajuda a empresas, impediu um dano maior. O presidente da Comissão Mista que analisa as ações de combate à pandemia, senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, disse que se o tombo no PIB ficasse próximo de 10% o governo só conseguiria controlar a dívida pública em 2030.
(Confúcio): Com esse cenário mais positivo é possível que a gente consiga quitar esse débito, esse desajuste nas contas, muito antes, 2025, 2027. É para comemorar, é muito bom, mas não devemos cruzar os braços. Temos que continuar fazendo ajustes necessários na economia, conciliando modelos interessantes de reforma, facilitando a vida do emprego.
(Repórter): O Banco Mundial também baixou de 8 para 5,4% a expectativa de queda no PIB do Brasil. O ministro Paulo Guedes tem afirmado que a economia recuará menos de 5%. O IBGE divulgou nesta quarta-feira que o setor de serviços avançou 2,9% em agosto. Foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.