Leilão de água e esgoto em Maceió sai por 133 vezes acima do valor mínimo

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LOC: O PRIMEIRO LEILÃO DE CONCESSÃO APÓS O NOVO MARCO LEGAL DO SANEAMENTO ACONTECEU NO ÚLTIMO DIA 30 E SUPREENDEU: UM VALOR 133 VEZES ACIMA DO PREÇO MÍNIMO. LOC: PARA O SENADOR RODRIGO CUNHA, DO PSDB DE ALAGOAS, A CONCESSÃO DE ÁGUA E ESGOTO NA REGIÃO METROPOLITANA DA CAPITAL, MACEIÓ, MOSTRA O INTERESSE DA INICIATIVA PRIVADA NO SETOR. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O senador Rodrigo Cunha, do PSDB de Alagoas, diz que é significativo que o início dessa nova fase no saneamento básico do país tenha iniciado por seu estado (Rodrigo Cunha) Por ser a capital do estado que ostenta um dos piores IDHs do país. É um passo importantíssimo para que Alagoas consiga superar os desníveis que ainda separam nossa população. Segundo o IBGE, 60% dos municípios alagoanos não têm coleta de esgoto. A saúde e dignidade de um povo começa pelo saneamento pois sem ele vamos continuar vendo cidadãos morrendo, crianças morrendo por doenças que são evitáveis, como é o caso da diarreia. (Repórter) O lance de 2 bilhões de reais para a exploração dos serviços de água e esgoto da região metropolitana de Maceió, ante um valor mínimo de 15 milhões, demonstra, segundo Rodrigo Cunha, que há um espaço muito grande a ser explorado na área. (Rodrigo Cunha) O fato da empresa vencedora ter dado um lance mais de 100x superior ao mínimo também é relevante porque demonstra o interesse da iniciativa privada nesse setor. E como já disse é um dos mais importantes da saúde público. E cabe a mim e aos outros parlamentares acompanhar de perto e fiscalizar, o cumprimento de tudo que está sendo contratualizado para que venha de fato trazer um serviço de qualidade ao povo alagoano. (Repórter) O novo marco para o saneamento básico no Brasil prevê uma maior participação da iniciativa privada com a obrigatoriedade de licitação em projetos na área. Ele cria metas de universalização para o setor, com expectativa de chegada de água potável e esgoto tratado a pelo menos 90% da população no ano de 2033. O novo marco ainda traz novas datas para o fim de lixões nas cidades brasileiras. As capitais terão até agosto de 2021 para cumprir essa meta enquanto cidades com menos de 50 mil habitantes têm o prazo até agosto de 2024. Lei 14.026/2020