Otto Alencar cobra votação na Câmara de projeto sobre consignados
Mais de um mês após a aprovação pelo Plenário do Senado, o projeto de lei 1.328/2020, que propõe a suspensão do pagamento de parcelas de empréstimo consignado, ainda não foi incluído na pauta de discussões da Câmara dos Deputados. O autor do projeto, senador Otto Alencar (PSD-BA), declarou que está em contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com outros deputados, para assegurar que o projeto seja colocado em votação. O senador destacou que a pandemia do novo coronavírus causou grande impacto na economia e na renda familiar de muitos brasileiros e, por isso, o Congresso Nacional tem papel importante na criação de medidas que amenizem os efeitos da crise. A reportagem é de Lara Kinue.
Transcrição
LOC: APROVADO HÁ MAIS DE UM MÊS PELO SENADO, O PROJETO DE LEI QUE SUSPENDE A COBRANÇA DAS PARCELAS DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO AGUARDA ANÁLISE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
LOC: AUTOR DO PROJETO, O SENADOR OTTO ALENCAR, COBROU A VOTAÇÃO DA MATÉRIA. A REPORTAGEM É DE LARA KINUE:
TÉC: Aprovado pelos senadores no dia 18 de junho, o Projeto de Lei que suspende por 120 dias o pagamento das parcelas dos empréstimos consignados ainda não foi colocado na pauta de discussão da Câmara dos Deputados. O autor do projeto, senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, afirmou que está em contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com outros deputados para garantir que o projeto seja colocado em pauta para discussão e votação. O senador também defendeu a importância da aprovação da matéria neste momento de pandemia para atenuar os efeitos da crise na vida desses brasileiros e de seus familiares.
(Otto Alencar) Eu fiz contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com outros deputados para que a matéria fosse pautada. Não é um projeto para deixar de pagar, para dar calote, é para suspender por quatro meses e depois volta a pagar. Tem que dar um fôlego a essas pessoas que tomaram recursos consignados. Isso é uma coisa de alto interesse social.
(REP) Para se tornar lei o projeto precisa ser aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados e sancionado pelo Presidente da República. Com supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Lara Kinue.