Jean Paul Prates critica redução no valor do auxílio emergencial pelo governo

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LOC: O GOVERNO VAI PRORROGAR O AUXÍLIO EMERGENCIAL POR MAIS DOIS MESES MAS COM REDUÇÃO DAS PARCELAS PARA TREZENTOS REAIS. LOC: PARA O SENADOR JEAN PRATES, A INDENIZAÇÃO DEVERIA SER PAGA ATÉ O FIM DO ANO, SEM CORTES. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: O auxílio emergencial seria pago inicialmente por três meses a trabalhadores informais de baixa renda, microempreendedores individuais e desempregados. Mas o Governo decidiu incluir duas parcelas extras de 300 reais. No total, 59 milhões de pessoas serão beneficiadas. No entanto, para o senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, deveria ser mantido o valor integral da indenização de seiscentos reais ou mil e duzentos reais para mães chefes de família. Jean Paul é autor de um dos projetos em tramitação no Senado que estendem o pagamento até dezembro, quando termina o decreto de estado de calamidade pública. (Jean Paul) É um absurdo a iniciativa do governo Bolsonaro de reduzir para trezentos reais o valor da indenização. A essa altura fica claro que a pandemia não vai ser revertida em apenas três meses. A prorrogação do auxílio emergencial vai permitir que empresa e famílias tenham alguma possibilidade de atravessar essa crise com estabilidade. (REP) Segundo o Governo, cada parcela do auxílio tem um impacto nos cofres públicos de 40 bilhões de reais por mês. Para Jean Paul Prates, se trata de um auxílio indenizatório que pode, inclusive, injetar mais fôlego na economia. (Jean Paul) Gastos temporários como esse não vão colocar em risco a trajetória da dívida, muito menos a economia brasileira. Não será por isso que a economia brasileira vai sofrer mais ou menos. Ao contrário, vai ajudar na recuperação. (REP) O presidente Jair Bolsonaro disse que para manter o valor atual, os parlamentares precisam indicar a fonte de custeio ou reduzir os próprios salários. Da Rádio Senado, Marcella Cunha