Cerimônia de abertura do ano legislativo terá participação dos Dragões da Independência
Criado em 1808 por Dom João VI, o regimento dos Dragões da Independência faz parte da história do país e participa da cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, como uma de suas missões oficiais. Saiba mais curiosidades sobre a Cavalaria de Guarda do Exército com a repórter Raquel Teixeira.

Transcrição
LOC: A TRADICIONAL CERIMÔNIA DE ABERTURA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS, MARCADA PARA SEGUNDA-FEIRA, CONTA COM A PRESENÇA DE PERSONAGENS ILUSTRES DA HISTÓRIA DO BRASIL.
LOC: RESPONSÁVEIS PELA GUARDA PRESIDENCIAL, OS DRAGÕES DA INDEPENDÊNCIA FORAM CRIADOS POR DOM JOÃO SEXTO PARA PROTEGER A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA.
TÉC: O primeiro Regimento da Cavalaria de Guarda do Exército, popularmente conhecido como Dragões da Independência, foi criado em 1808 pelo então imperador do Brasil, Dom João VI, para proteger a sede do governo e a família Real Portuguesa. A unidade militar participou ativamente da história brasileira em momentos como a declaração da Independência, a Guerra Cisplatina e a Proclamação da República. Em 2019, eram 1900 militares e quase 300 cavalos responsáveis pela guarda do presidente da República, entre outras atividades, como explica o comandante da época, Tenente Coronel Flávio Benzi Braga.
(BRAGA) Nós temos como principais missões realizar o cerimonial da presidência da República, efetuar a guarda e a segurança das instalações presidenciais, participar de operações de garantia da lei e da ordem, contribuir com a manutenção das tradições da arma de cavalaria e contribuir com a formação do cidadão.
Rep: Ele também afirma que os Dragões representam o exército brasileiro.
(BRAGA) Praticamente, todas as vezes que temos algum cerimonial da presidência da República, nós temos junto um dragão da independência, então essa exposição da nossa imagem ajuda a projetar o nosso exército e o nosso país tanto dentro do território nacional quanto no estrangeiro.
Rep: Uma curiosidade desse regimento é que o uniforme branco e vermelho com uma crina de cavalo no capacete foi criado pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, em homenagem à então Imperatriz Maria Leopoldina, Arquiduquesa da Áustria. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.