Congresso impede a volta da propaganda partidária no rádio e na TV
Apesar de decisão em contrário dos deputados, os senadores mantiveram os vetos a dispositivos do Código Eleitoral para impedirem a volta da propaganda político-partidária na TV e no rádio fora do período eleitoral. Ao justificar os vetos, o presidente Jair Bolsonaro citou a renúncia de R$ 400 milhões. Para o senador Jean Paul Prates (PT – RN), a volta da propaganda político-partidária asseguraria igualdade entre as pequenas e grandes legendas. Mais informações com a repórter Hérica Christian, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
Transcrição
LOC: CONGRESSO NACIONAL MANTÉM VETO QUE IMPEDE A VOLTA DA PROPAGANDA PARTIDÁRIA NO RÁDIO E NA TV.
. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN
TÉC Apesar de decisão em contrário dos deputados, os senadores mantiveram os vetos a dispositivos do Código Eleitoral para impedirem a volta da propaganda político-partidária na TV e no rádio fora do período eleitoral. Ao justificar os vetos, o presidente Jair Bolsonaro citou a renúncia de R$ 400 milhões. Mas o senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, argumentou que a volta da propaganda político-partidária asseguraria igualdade entre as pequenas e grandes legendas. (Jean) Não acho que isso também seja um ônus tão grande para a União bancar. Não acho que isso seja desproporcional não. É o custo razoável para se manter a democracia, manter as pessoas informadas. Aquele argumento de que pela pela internet você consegue saber de tudo e tal, candidatos com mais dinheiro, mais recurso, com mais assessores vão ter mais condições de turbinar suas redes. REP: Por falta de acordo, foi encerrada a sessão do Congresso Nacional que ainda vai discutir outros vetos ao Código Eleitoral. Segundo o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade, se derrubados, poderão comprometer a Lei da Ficha Limpa por alteraram as datas da inelegibilidade. Na próxima sessão, será apreciado o veto que impede o pagamento de uma indenização para mulheres marisqueiras.