CI debate ataque às petrolíferas da Arábia e o derramamento de óleo no Nordeste — Rádio Senado
Audiência pública

CI debate ataque às petrolíferas da Arábia e o derramamento de óleo no Nordeste

Audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) debateu as consequências econômicas dos ataques com drones a instalações petroleiras na Arábia Saudita, em meados de setembro. Para o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, os ataques mostraram que é preciso pensar em novos sistemas de segurança. O presidente da CI, senador Marcos Rogério (DEM-RO), que pediu a audiência, ponderou que o derramamento de óleo no mar no Nordeste se tornou assunto mais urgente. A causa do vazamento de óleo ainda é desconhecida, disse o gerente Executivo da Petrobras, Cláudio Mastella. Ele disse que a estatal colocou sua infraestrutura para minimizar os danos no Nordeste. O   Reportagem, Iara Farias Borges.

 

Veja a íntegra da audiência pública aqui.

29/10/2019, 13h24 - ATUALIZADO EM 29/10/2019, 13h26
Duração de áudio: 02:17
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza audiência pública interativa para ouvir diretores da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre os efeitos dos ataques às refinarias da Arábia Saudita na economia brasileira.

Mesa:
diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral; 
presidente da CI, senador Marcos Rogério (DEM-RO);
gerente-executivo da Petrobras, Cláudio Rogério Linassi Mastella.

Bancada:
senador Esperidião Amin (PP-SC); 
senador Jean Paul Prates (PT-RN).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DEBATEU OS ATAQUES A PETROLEIRAS NA ARÁBIA SAUDITA EM MEADOS DE SETEMBRO. LOC: OS SENADORES TAMBÉM ABORDARAM O DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO NORDESTE. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) Em 14 de setembro, refinarias de petróleo da Arábia Saudita foram atacadas por drones. Em consequência, a produção caiu pela metade e afetou o preço do petróleo em todo o mundo. A situação foi resolvida, em três dias. Na visão do diretor da ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Aurélio Amaral, os ataques mostraram a necessidade de aprimorar a segurança. (Aurélio Amaral) “Esse ataque evidenciou a fragilidade não só da Arábia Saudita, mas do mundo, como um todo, para essa nova tecnologia de ataque. Então, fez com que todas as forças de segurança e proteção; e refletir sobre o que temos de instalações e como estamos suscetíveis a isso” (Repórter) É da mesma opinião o presidente da Comissão de Infraestrutura, senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, que pediu a audiência. No entanto, ele considera o derramamento de óleo no mar no Nordeste assunto mais urgente. (Marcos Rogério) “O uso de novas tecnologias, como os drones, mostrou riscos da segurança que não estavam no radar. É um novo paradigma e os mercados vão precisar assimilar isso. E vejam que a notícia do petróleo na Arábia já parece ter ficado um pouco antiga face aos acontecimentos envolvendo o próprio Brasil, com o acidente ou o crime com o despejamento de óleo no mar brasileiro”. (Repórter) O gerente Executivo da Petrobras, Cláudio Mastella, disse que a causa do vazamento de óleo ainda é desconhecida. E informou que estatal já coletou mais de 370 toneladas de resíduos nas praias do Nordeste e colocou sua infraestrutura, como centros de defesa ambiental, equipes especializadas, helicópteros, equipamentos de proteção para auxiliar os voluntários amadores. (Cláudio Mastella) “Na medida do possível, ajudar com os recursos que a gente tem. Eu acho que é o nosso papel, nessa altura, disponibilizar e usar os nossos recursos para minimizar os impactos do evento tão grave que está acontecendo lá. Que sejam apuradas efetivamente as causas e responsabilizados os responsáveis por esse dano” (Repórter) O senador Esperidião Amin, do PP catarinense, sugeriu que percentual dos recursos do petróleo sejam destinados para a prevenção e recuperação de danos ambientais. Outra audiência poderá tratar exclusivamente do derramamento de óleo no Nordeste. - REQ 57/2019 – CI - Lei 13.885/2019

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