Senadores comemoram canonização de Irmã Dulce
Senadores comemoram fim do processo de canonização de Irmã Dulce, conhecida como Anjo Bom da Bahia. A Santa Dulce dos Pobres vai ser canonizada no domingo (13) pelo Papa Francisco, depois de reconhecidos dois milagres atribuídos a ela. As informações com a repórter Raquel Teixeira.
Transcrição
LOC: VATICANO CELEBRA PROCESSO DE CANONIZAÇÃO DA IRMÃ DULCE, INICIADO EM MAIO DESTE ANO.
LOC: FREIRA CONHECIDA COMO ANJO BOM DA BAHIA É A PRIMEIRA SANTA BRASILEIRA. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA.
TEC: A canonização da Santa Dulce dos Pobres acontece depois de reconhecidos dois milagres atribuídos à Irmã Dulce. O primeiro em 2001, quando ela curou uma mulher com forte hemorragia pós-parto que havia sido desenganada pelos médicos. E, em 2014, fez voltar a enxergar o maestro Maurício Moreira, que sofreu de glaucoma por 14 anos. O senador José Serra, do PSDB de São Paulo, foi quem entregou ao então Papa Bento XVI, durante visita ao Brasil, em 2007, carta solicitando atenção ao processo da Irmã Dulce.
(SERRA) Como tantos brasileiros, estou convencido de que Dulce Pontes poderia integrar o livro dos santos da Igreja Católica. Sou testemunho da obra inigualável do Anjo Bom da Bahia. É reconhecida como benfeitora dos humildes e dos desesperados. Num dos mais pobres Estados brasileiros, criou obras sociais que são um exemplo de altruísmo e da melhor tradição do cristianismo.
Rep: O senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, elogia o trabalho da freira.
(OTTO) Eu não conheci ninguém na minha vida – e convivi com tantas pessoas importantes, inteligentes e também de dedicação à vida das outras pessoas, que pudesse ter uma força espiritual igual a ela e pudesse fazer uma coisa que eu nunca vi em nenhum ser humano: falava, determinava e decidia pelos olhos. Quem decide pelos olhos é santo, e ela é Santa Dulce dos Pobres, eu tenho absoluta certeza disso.
Rep: Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu em 1914, em Salvador, na Bahia, filha de pai dentista e mãe dona de casa. Quando criança era apaixonada por futebol e já na adolescência demonstrou interesse pelos pobres. Depois de formada professora, seguiu sua vocação e entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, adotando o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. E morreu em 13 de março de 1992.
