CAE debate política de preços do gás de cozinha — Rádio Senado
Audiência pública

CAE debate política de preços do gás de cozinha

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debateu em audiência pública, nesta quarta-feira (10), a política de preços do Gás Liquefeito de Petróleo para uso residencial. Durante a audiência pública, o uso de tecnologia e a importância da concorrência foram destacados como formas de reduzir o valor do preço final do gás de cozinha. As informações na reportagem de Poliana Fontenele, da Rádio Senado.

10/07/2019, 17h52 - ATUALIZADO EM 10/07/2019, 18h15
Duração de áudio: 02:00
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa para tratar sobre a política de preços do Gás Liquefeito de Petróleo para uso residencial (GLP Residencial ou P-13), conhecido gás de cozinha, vendido nas refinarias às distribuidoras para botijões de 13kg, em especial, após a adoção da política de reajustes trimestral, em janeiro de 2018.

Mesa:
secretário de advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, César Mattos;
diretor do Departamento de Combustíveis Derivados de Petróleo do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Akio Ishihara;
presidente eventual da CAE, senador Ciro Nogueira (PP-PI);
diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone;
presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sérgio Bandeira de Mello.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O INCENTIVO À CONCORRÊNCIA E O USO DE TECNOLOGIA PODEM REDUZIR OS CUSTOS DO PREÇO FINAL DO GÁS DE COZINHA LOC: ESSA É A OPINIÃO DE SENADORES E ESPECIALISTAS QUE DEBATERAM A POLÍTICA DE PREÇOS DO PRODUTO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. A REPORTAGEM É DE POLIANA FONTENELE. (Repórter) O objetivo da audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos foi debater a política de preços do GLP, Gás Liquefeito de Petróleo para uso residencial, mais conhecido como gás de cozinha. Presidente da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP, José Luiz Rocha, destacou que é necessário saber fazer a distinção entre o gás natural e o GLP. Segundo ele, essa diferença acaba confundindo o consumidor. (José Luiz) É preciso que, para não criar uma falsa expectativa para o consumidor, que tem uma transparência maior nas informações, principalmente com a mídia e com a imprensa, para que saibam o que é o gás natural e o que é o GLP, para que não tenha esse reflexo negativo no mercado que cria uma expectativa para o consumidor que não é uma realidade. (Repórter) Atualmente, a política adotada é a de reajustes trimestrais. O preço que chega ao consumidor final é resultado da soma do valor do botijão com o do transporte e impostos. Segundo Sérgio Bandeira, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, o surgimento de aplicativos de entrega de gás pode fazer com que o custo do transporte diminua. (Sérgio Bandeira) Novas tecnologias que permitem o que? A redução do custo logístico. O custo Logístico hoje é muito alto e essa questão logística vai se desenvolver através de aplicativos e outras funções. (Repórter) Para o autor do requerimento da audiência pública, senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, uma solução seria aumentar a concorrência. (Ciro Nogueira) O que mais nós temos que incentivar é a concorrência. A concorrência principalmente no setor de distribuição do nosso país, mas nós temos que ter uma decisão se isso é bom para o setor ou não. No meu ponto de vista não tenho dúvida que é bom. (Repórter) O debate ainda contou com a presença de representantes dos Ministérios da Economia e de Minas e Energia, entre outros.

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