CRE vai debater prioridades da Defesa Nacional com ministro Fernando Azevedo e Silva

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LOC: MINISTRO DA DEFESA VAI DISCUTIR NESTA SEMANA NO SENADO AS PRIORIDADES E O FUTURO DO SETOR. LOC: O DEBATE NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DEVERÁ INCLUIR TEMAS COMO VENEZUELA, FRONTEIRAS E OPERAÇÕES DE GARANTIA DA ORDEM. A REPORTAGEM É DE FLORIANO FILHO (Repórter) O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva confirmou presença na audiência pública da próxima quinta-feira na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Ele vai discutir projetos e perspectivas da pasta. Em dezembro o Senado havia aprovado a Política Nacional de Defesa com oito objetivos nacionais. Entre eles, assegurar a capacidade de defesa e promover a autonomia produtiva e tecnológica. O uso das Forças Armadas em operações de garantia da lei e da ordem, como na intervenção no Rio de Janeiro, foi bastante discutido no Senado nos últimos anos e é um dos assuntos potenciais para se debater com o ministro. O senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, por exemplo, explicou em sessão no Senado a relação entre essas operações e a insegurança que se alastrou pelo país, especialmente em bairros e cidades mais carentes. (Wellington Fagundes) “ As pessoas que estão lá, sofrendo, porque não têm condições de pagar um guarda particular, não tem condições às vezes de pagar um sistema de segurança que permita ter mais segurança na sua própria casa”. (Repórter) Outro potencial assunto a ser debatido com o ministro é a segurança nas fronteiras e a situação na Venezuela. Ainda mais depois que aviões militares russos com capacidade nuclear pousaram em Caracas. O caos naquele país vem afetando especialmente estados brasileiros vizinhos. A situação é tão preocupante que foi criada no Senado uma Subcomissão Temporária sobre a Venezuela. Um dos mais prejudicados foi Roraima, como explicou o senador do PROS eleito pelo estado, Telmário Motta. (Telmário Motta) “Nós dependemos do calcário da Venezuela. Vai afetar profundamente a produção de grãos em nosso estado. Nós dependemos do ferro da Venezuela, nós dependemos da gasolina. Mais talvez do que tudo isso, nós dependemos da energia da Venezuela” (Repórter) De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Fipe, o setor de defesa gera 60 mil empregos diretos e 240 mil empregos indiretos no Brasil, movimentando 202 bilhões de reais por ano. REQ 1/2019