Estatuto do Torcedor poderá assegurar proteção maior às mulheres — Rádio Senado
Esporte

Estatuto do Torcedor poderá assegurar proteção maior às mulheres

O Estatuto do Torcedor deve assegurar uma proteção maior às mulheres torcedoras. É o que diz o primeiro projeto de lei (PL 549/2019) apresentado pela senadora e ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, Leila Barros (PSB-DF). A proposta assegura no Estatuto do Torcedor proteção às torcedoras contra qualquer ação ou omissão baseada no gênero que possa causar riscos físicos, patrimoniais ou psicológicos às mulheres.

11/02/2019, 12h18 - ATUALIZADO EM 11/02/2019, 16h52
Duração de áudio: 01:29
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O ESTATUTO DO TORCEDOR DEVE ASSEGURAR UMA PROTEÇÃO MAIOR ÀS MULHERES TORCEDORAS. LOC: É O QUE DIZ O PRIMEIRO PROJETO DE LEI APRESENTADO PELA SENADORA E EX-JOGADORA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE VÔLEI, LEILA BARROS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Leila Barros, senadora estreante pelo PSB do Distrito Federal, dedicou a vida ao esporte. E ela disse que percebeu um grande avanço com o Estatuto do Torcedor, em 2003. Com a nova legislação e a chegada de novas arenas e restrições às torcidas organizadas, os brasileiros ganharam mais conforto e segurança em estádios e ginásios. A participação feminina, segundo Leila, inclusive aumentou. Mas ainda não chegou ao patamar ideal. Por isso, ela propõe registrar, textualmente, no Estatuto do Torcedor, proteção às torcedoras contra qualquer ação ou omissão baseada no gênero que possa causar riscos físicos, patrimoniais ou psicológicos às mulheres. A senadora diz que é importante propor medidas para o desenvolvimento do esporte no País. (Leila Barros) Pretendo, no Senado Federal, seguir trabalhando pelo esporte, cuja importância na formação de uma sociedade mais evoluída pode ser determinante, promovendo cidadania, disciplina e melhores valores. (Repórter): O projeto de lei acrescenta também, entre as restrições a torcedores, a posse de bandeiras, símbolos ou cartazes ou ainda o canto de hinos, músicas ou palavras de ordem com mensagens de ódio ou desprezo às mulheres. Hoje já existe a restrição a mensagens racistas ou xenófobas. PL 549/2019

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