Novas tecnologias energéticas debatidas no Senado estão na agenda do novo governo
Novas tecnologias energéticas vêm sendo cada vez mais discutidas no Senado. O senador Hélio José (PROS-DF) fez vários discursos sobre o assunto. Uma das tecnologias que ele defendeu foi a energia solar para ônibus elétricos, que já estão circulando em Florianópolis. A Caixa Econômica Federal anunciou que irá investir em lâmpadas de LED para a iluminação pública.
Transcrição
LOC: A ENERGIA SOLAR E OUTRAS TECNOLOGIAS LIMPAS E MAIS BARATAS ESTIVERAM NA PAUTA DE VÁRIAS COMISSÕES DO SENADO EM 2018.
LOC: INVESTIR ENERGIA MAIS ECONÔMICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM SERÁ UMA DAS PRIORIDADES DO NOVO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE FLORIANO FILHO.
TÉC: Já está circulando nas ruas de Florianópolis um ônibus cem por cento elétrico movido a energia solar. Foram colocadas baterias de lítio no teto do veículo que armazenam a energia gerada por placas solares instaladas no telhado do Centro de Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina. O ônibus consegue andar por até 70 quilômetros sem recarga e percorre cerca de 200 quilômetros por dia. Além de não usar gasolina, diesel, gás ou etanol, a tecnologia brasileira não gera gases ou partículas que poluem o meio ambiente. Novas tecnologias energéticas vêm sendo cada vez mais discutidas no Senado. O senador Hélio José, do PROS do Distrito Federal, fez vários discursos sobre o assunto e, no caso do ônibus elétrico, comparou as vantagens ambientais em relação aos ônibus convencionais.
(Hélio José): “Apenas um veículo convencional do transporte público movido a diesel emite quase 4 toneladas de CO2 por mês, ou seja, de gás carbônico por mês. O novo veículo desenvolvido em Santa Catarina deixa de despejar no meio ambiente pelo menos 50 toneladas de gás carbônico por ano”.
(Repórter): Tecnologias energéticas mais econômicas e limpas também estão no radar do governo Bolsonaro. O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco irá investir em lâmpadas de LED para a iluminação pública. Segundo ele, isso também trará benefícios sociais.
(Pedro Guimarães): “Só trocar a lâmpada, que é aquela lâmpada amarela que queima toda hora e custa muito, para o LED, é um investimento marginal. Mas ajuda muito do ponto de vista de redução de violência e da própria questão de civilidade”.
(Repórter): Desde 2013 a geração de energia solar no Brasil já cresceu mais de 100 vezes. O país possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Da Rádio Senado, Floriano Filho.
