Senado homenageia a memória de Fabrízio Fasano
Uma sessão especial do Senado homenageou a memória do empresário Fabrízio Fasano, que morreu no último dia 24 de novembro. Autora do pedido de homenagem, a senadora Marta Suplicy (MDB-SP) relembrou a trajetória de mais de cem anos da família Fasano no empreendedorismo paulista, em especial nos ramos da gastronomia e da hotelaria. A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: UMA SESSÃO ESPECIAL DO SENADO HOMENAGEOU, NESTA TERÇA, A MEMÓRIA DO EMPRESÁRIO FABRÍZIO FASANO, QUE MORREU EM NOVEMBRO.
LOC: A TRAJETÓRIA CENTENÁRIA DA FAMÍLIA FASANO FOI LEMBRADA COMO PARTE DA TRADIÇÃO PAULISTA DA ALTA GASTRONOMIA E HOTELARIA. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
(Repórter) Fabrízio Fasano morreu no último 24 de novembro, aos 83 anos, em São Paulo. Na sessão em homenagem à memória do empresário, a senadora Marta Suplicy, do MDB paulista, lembrou a trajetória da família cujo sobrenome se tornou parte da história da capital de seu estado, principalmente nos ramos gastronômico e hoteleiro: (Marta) Tendo mais de 100 anos de atuação em São Paulo, terra mater do empreendedorismo nacional e grande acolhedora dos imigrantes, o grupo Fasano hoje é a grande referência nacional nesses setores, passando de uma confeitaria para um grande conglomerado internacional de restaurantes e hotéis. Fasano, falecido em 24 de novembro último, ele deixa saudade e o exemplo de perseverança, de pluralidade, de espírito criativo e de otimismo, sempre.
(Repórter) O primeiro negócio da família foi uma confeitaria, no centro histórico de São Paulo, inaugurada pelo patriarca, Vittorio, em 1902, mesmo ano de sua chegada ao Brasil, vindo de Milão, na Itália. Cento e um anos depois, o hotel Fasano era inaugurado na rua que, então, já levava o nome de Vittorio. Quarta geração da família, o filho de Fabrízio, Rogério, agradeceu a homenagem do Senado e lembrou que houve altos e baixos nesta trajetória de empreendedorismo:
(Rogério) Fabrizio, apesar de ter nascido na Itália, foi um grande brasileiro, amava este país como poucos. Gerou e continuamos a gerar milhares de empregos e chegou a enriquecer muito. Mas também passou por vários contratempos, que o levou um dia a praticamente falir. Por 37 anos trabalhamos lado a lado, de forma muito próxima. Brigávamos, mas ríamos muito. Sua ausência me fará muita falta, para sempre.
(Repórter) Também prestaram homenagem à memória de Fabrízio Fasano, o advogado, Guilherme Farhat, e o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.