Criação de novas regras para duplicatas eletrônicas avança no Senado — Rádio Senado
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Criação de novas regras para duplicatas eletrônicas avança no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou um conjunto de novas regras para as duplicatas eletrônicas para trazer mais segurança aos negócios (PLC 73/2018). O objetivo é que a medida diminua custos para as empresas. De acordo com o vice-líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a proposta se insere no conjunto de reformas microeconômicas de aprimoramento do sistema de garantias, tais como o Cadastro Positivo.

16/10/2018, 13h39 - ATUALIZADO EM 16/10/2018, 14h54
Duração de áudio: 01:52
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU UM CONJUNTO DE NOVAS REGRAS PARA AS DUPLICATAS ELETRÔNICAS PARA TRAZER MAIS SEGURANÇA AOS NEGÓCIOS. LOC: O OBJETIVO DO PROJETO, QUE AINDA PRECISA SER VOTADO PELO SENADO, É DIMINUIR CUSTOS PARA AS EMPRESAS. O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A ideia é dar um ambiente regulatório transparente e seguro para a duplicata eletrônica, que é um título de crédito no qual o comprador se obriga a pagar dentro do prazo a importância representada na fatura. A proposta, de acordo com o vice-líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, se insere no conjunto de reformas microeconômicas de aprimoramento do sistema de garantias, tais como o Cadastro Positivo. Para Bezerra Coelho, são melhorias que podem trazer a redução do custo para tomada de crédito no País. (Fernando Bezerra Coelho) A duplicata eletrônica é para trazer segurança, para trazer transparência e é para poder temos um cadastro positivo para que o juro possa cair as empresas que têm crédito ou as pessoas físicas que tem crédito em um bom cadastro elas podem acessar juros mais baratos. (Repórter) O Conselho Monetário Nacional dará as diretrizes à escrituração das duplicatas eletrônicas e o Banco Central designará as entidades que poderão desempenhar essa atividade. Um passo inevitável como afirmou o senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal. (Cristovam Buarque) Ela vem modernizar ela facilita informações relacionadas a todo o processo comercial que diz respeito às promissórias... por isso eu creio que é natural que a gente é a prova e o mais rápido possível eu vejo a mesma reação em relação às urnas eletrônicas é um avanço tecnológico e mesmo que alguns fiquem com desconfiança não dá para barrar. (Repórter) A duplicata no papel, entretanto, não será extinta imediatamente. Ela continuará a ser utilizada em localidades menos desenvolvidas e com menos recursos de informática. PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 73, de 2018

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