CCJ aprova indicação para o Tribunal Superior do Trabalho — Rádio Senado
Sabatina

CCJ aprova indicação para o Tribunal Superior do Trabalho

Senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovaram o nome do juiz Luiz José Dezena da Silva (MSF 90/2018) para o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ana Amélia (PP-RS) e o presidente da CCJ, Édison Lobão, (MDB-MA) questionaram o indicado sobre a reforma trabalhista (PLC 38/2017). A proposta ainda precisa da aprovação do Plenário.

10/10/2018, 14h08 - ATUALIZADO EM 10/10/2018, 15h12
Duração de áudio: 01:48
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVARAM O NOME DE LUIZ JOSÉ DEZENA DA SILVA PARA O CARGO DE MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. LOC: A INDICAÇÃO DEPENDE AINDA DA APROVAÇÃO DO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TEC: Luiz José Dezena da Silva entrou como juiz do Trabalho em 1990, sendo promovido a desembargador do TRT da décima-quinta região vinte anos depois. A Reforma Trabalhista foi um dos principais temas da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça. Ana Amélia, senadora do PP do Rio Grande do Sul, e o presidente da CCJ, senador Édison Lobão, do MDB do Maranhão, quiseram saber a opinião do indicado sobre a nova legislação. (Lobão): Se de fato a lei trabalhista veio para bem dos trabalhadores. Ou se foi para o mal. Se foi para o mal cumpre a nós modificar a lei, corrigi-la. Mas se foi para o bem, vamos tentar consolidá-la e não maldizê-la, como tantas vezes foi feito, sobretudo, nessa eleição. (Repórter): Luiz Dezena afirmou que é um erro condenar, de antemão, a Reforma. (Luiz Dezena): Todos nós estamos tentando avançar, melhorar. Evidente que alguns ajustes futuros que se mostrarem necessárias em decorrência da aplicação da Lei, esses ajustes serão feitos. Vossas excelências farão esses ajustes. (Repórter): O indicado para o Tribunal Superior do Trabalho também respondeu a pergunta da senadora Marta Suplicy, do MDB de São Paulo, sobre situações de dispensa ou recusa de contratação por causa da orientação sexual. Luiz Dezena disse que há mais de dez anos julgou e deu ganho de causa a empregado que teria sido despedido por ser homossexual. MENSAGEM (SF) Nº 90, de 2018

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