Venda de medicamentos veterinários fracionados pode reduzir preços
Criadores e donos de animais poderão comprar medicamentos veterinários fracionados. A proposta aprovada pelo plenário do Senado pretende reduzir o preço desses remédios, além de evitar desperdícios e a automedicação. O relatório da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) prevê que as embalagens fracionadas precisam ter todas as informações sobre o medicamento, como dosagem, indicação e efeitos colaterais.
Transcrição
LOC: CRIADORES E DONOS DE ANIMAIS PODERÃO COMPRAR MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS FRACIONADOS.
LOC: A PROPOSTA APROVADA PELO PLENÁRIO DO SENADO PRETENDE DIMINUIR O PREÇO DOS REMÉDIOS, ALÉM DE EVITAR DESPERDÍCIOS E A AUTOMEDICAÇÃO. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
TÉC: O projeto aprovado pelo plenário do Senado permite a venda fracionada de medicamentos em clínicas veterinárias e pet shops. O relatório da senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, prevê que as embalagens fracionadas precisam ter todas as informações sobre o remédio, como dosagem, indicação e efeitos colaterais. O fracionamento deve ser feito pelo médico veterinário responsável pelo estabelecimento. Lídice da Mata lembrou que a venda fracionada já é adotada nos remédios para seres humanos. Ela afirmou que a mudança vai evitar desperdícios e assegurar o acesso a produtos mais baratos nas prateleiras.
(Lídice da Mata) “Esse projeto vem no sentido permitir o barateamento dos remédios, do medicamento, para uso veterinário, para o produtor rural e para as pessoas que são donas, proprietárias de animais, mesmo que de animais domésticos, de pequeno porte”. (Repórter) Além de preços menores, a veterinária Fernanda Lancini disse que a iniciativa vai evitar a automedicação.
(Fernanda Lancini) “Você não precisa comprar realmente além do necessário, o que vai custar bem menos ao proprietário. Porque não vai ficar sobrando medicação. E aí até automedicação depois. Ah, ele apareceu com o mesmo sintoma aí faz automedicação em casa. Nem sempre pode, porque vai sobrar bem menos. É o mesmo sintoma, mas não é a mesma doença. É bom que não sobre mesmo medicação em casa”.
(Repórter) A proposta seguiu para análise e votação pela Câmara dos Deputados.
PLC 59/2017