Brasil celebra Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla — Rádio Senado
Saúde

Brasil celebra Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose múltipla, celebrado em 30 de agosto, foi criado em 2006 para dar mais visibilidade à doença, informar a população e alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Cerca de 35 mil brasileiros convivem com a Esclerose Múltipla e, para assegurar os direitos dos pacientes, o Senado já aprovou uma série de projetos e criou uma subcomissão de doenças raras, que trabalha em conjunto com entidades e autoridades para mudar a legislação, reforçar o orçamento do SUS e permitir o acesso às terapias e remédios pelo SUS. A reportagem é de George Cardim, da Rádio Senado.

30/08/2018, 17h12 - ATUALIZADO EM 30/08/2018, 17h12
Duração de áudio: 02:46
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Transcrição
LOC: NESTA QUINTA-FEIRA, O BRASIL CELEBRA O DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A ESCLEROSE MÚLTIPLA. LOC: O SENADO JÁ APROVOU VÁRIOS PROJETOS E CRIOU UMA SUBCOMISSÃO DE DOENÇAS RARAS PARA ASSEGURAR OS DIREITOS DOS PACIENTES. DA RÁDIO SENADO, GEORGE CARDIM. (Repórter) O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose múltipla, celebrado em 30 de agosto, foi criado em 2006 para informar a população e alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para garantir a qualidade de vida dos pacientes. A esclerose múltipla é uma doença neurológica e crônica em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central e prejudica a comunicação entre os neurônios e a passagem dos impulsos nervosos. Entre os sintomas estão a fadiga, alterações na visão, tremores e dormência nas pernas e nos braços, fraqueza, problemas urinários, ansiedade e depressão. A pedido da Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose, o prédio do Congresso Nacional foi iluminado durante o mês de agosto com a cor laranja para dar mais visibilidade à doença, como explicou a diretora de comunicação da entidade, Paula Prado. (Paula Prado) “A informação é o melhor remédio para a esclerose múltipla, porque a pessoa sabendo o que ela tem, sabendo do diagnóstico, sabendo dos sintomas, sabendo dos medicamentos, tratamentos médicos, enfim, de todo o universo que gira em torno da doença, ela tem condições de se tratar e de ir atrás da sua responsabilidade como pessoa né, e entender como ela pode reverter a situação dela e ir atrás de bons tratamentos. (Repórter) Cerca de 35 mil brasileiros convivem com a doença e, para assegurar os direitos dos pacientes, o Senado já aprovou uma série de projetos, além de criar uma subcomissão de doenças raras. O presidente do Colegiado, senador Waldemir Moka, do MDB de Mato Grosso do Sul, disse que os parlamentares atuam em conjunto com os pacientes e autoridades para mudar a legislação, reforçar o orçamento do SUS e permitir o acesso às terapias e remédios sem precisar brigar na Justiça. (Waldemir Moka) “Interagir com os representantes dessas entidades de portadores. Porque eu entendo que esse pessoal precisa... Nós aqui temos que, no mínimo, tentar organizar esses reclamos, porque acaba sendo judicializado. E, cada vez que o Ministério da Saúde tem que cumprir uma judicialização, acaba que o remédio fica mais caro” (Repórter) Entre os projetos já aprovados pelos senadores está um que isenta os pacientes de esclerose múltipla do Imposto de Renda, hoje em análise na Câmara.

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