Líder do MDB diz que adiamento do esforço concentrado não causa prejuízos — Rádio Senado
Votações

Líder do MDB diz que adiamento do esforço concentrado não causa prejuízos

A líder do MDB, senadora Simone Tebet (MS), negou prejuízos nas votações do Senado com o adiamento para a próxima semana do esforço concentrado. Ao destacar que a pauta da Casa está em dia, ela lembrou que as urgências são três medidas provisórias que estão na Câmara. Ao reforçar que não há comprometimento do trabalho legislativo, o consultor do Senado, Caetano Araújo, lembrou que neste ano os políticos terão 52 dias para fazer campanha.

27/08/2018, 17h43 - ATUALIZADO EM 27/08/2018, 18h44
Duração de áudio: 02:04
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

À bancada em pronunciamento, senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: LÍDER DO MDB EXPLICA QUE ADIAMENTO DA SEMANA DE ESFORÇO CONCENTRADO NÃO COMPROMETE AS VOTAÇÕES DO SENADO. LOC: ESPECIALISTA EM DIREITO ELEITORAL RESSALTA QUE ESTE ANO O PERÍODO DE CAMPANHA SERÁ BEM MENOR. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O segundo esforço concentrado do Senado previsto para os dias 28, 29 e 30 de agosto foi adiado para a primeira semana de setembro. A líder do MDB, senadora Simone Tebet de Mato Grosso do Sul, explicou que a pauta do Senado está em dia ao lembrar que o Plenário aprovou mais de vinte propostas no início do mês. Ela destacou que a mudança da data do esforço concentrado não prejudica as votações, já que as únicas urgências são três medidas provisórias que ainda dependem de aprovação pelos deputados. (Simone): O fato de a Câmara não ter aprovado na semana passada impede o trabalho do Senado. O presidente Eunício foi muito feliz quando adiou por uma semana os trabalhos do Senado justamente para que nós pudéssemos estar prontos na semana que vem para votar não só as Medidas Provisórias, mas também qualquer projeto relevante, importante para o País. Para o consultor legislativo do Senado na área de Direito Eleitoral e de sistemas partidários, Caetano Araújo, o adiamento dessa semana do esforço concentrado não compromete as votações do Senado. Ele ponderou que em períodos eleitorais o Senado, a Câmara dos Deputados e as Assembleias estaduais concentram as votações em semanas específicas, que são intensificadas em outubro e novembro. Caetano Araújo lembrou que neste ano os políticos terão 52 dias para fazer campanha na rua e 35 no rádio e na TV. (Caetano) A campanha este ano é uma campanha mais curto. Essa é uma regra recente. Nós já tivemos uma campanha mais curta nas últimas eleições municipais. Mas agora estamos tendo para as eleições gerais. E numa campanha mais curta, é compreensível que todos os senadores e deputados que sejam também candidatos pensem em se dedicar mais exclusivamente à campanha no pouco tempo que eles têm para fazer campanha. (REP): Com o adiamento de agosto, os senadores participarão de duas semanas de esforço concentrado em setembro. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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