Senador pede amplas reformas no saneamento básico

Transcrição
LOC:. EM DISCURSO NO PLENÁRIO, O SENADOR ROBERTO MUNIZ ALERTA PARA OS CUIDADOS NO SANEAMENTO BÁSICO. LOC:. MAIS DA METADE DO ESGOTO GERADO NO BRASIL NÃO PASSA POR TRATAMENTO. REPÓRTER ADRIAN ALENCAR. TÉC: Dados do Instituto Trata Brasil apontam que cerca de apenas 45 por cento do esgoto produzido no país passa por tratamento, e pouco mais de 83 por cento dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada. Entre os estados, Amapá é o que mais desperdiça água, enquanto Rondônia é onde menos existe esgoto tratado. O estudo se baseou em dados de 2016 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades. Para o senador Roberto Muniz, do PP da Bahia, o papel do Estado é mais do que apenas fazer obras, e sim, investir em adequada prestação de serviço à população. (Roberto Muniz) Nós temos aí diversas estações de tratamento de esgoto que não funcionam, estações de tratamento de água que também não funcionam, sistemas que estão completamente obsoletos. Por quê? Porque saneamento não é simplesmente obra. A obra é o meio; saneamento é a prestação de serviço. (Repórter) Para a professora de engenharia ambiental, Yovanka Perez, a tecnologia é um forte aliado no tratamento de água e esgoto, porém, a conscientização das pessoas também faz toda a diferença no avanço do saneamento básico. (Yovanka) A população ela pode contribuir fazendo o descarte de medicamentos nos locais adequados. A população pode contribuir não lançando gordura na pia, fazendo os descartes dessa gordura nos locais certos. (Repórter) Entre as medidas para enfrentamento da crise hídrica, o senador destacou o uso de novas tecnologias para produção de água, como a dessalinização e o reuso. Com supervisão de Tiago Medeiros, da Rádio Senado, Adrian Alencar.