Collor comenta eleição na Colômbia e possível revisão do acordo com as Farc — Rádio Senado
CRE

Collor comenta eleição na Colômbia e possível revisão do acordo com as Farc

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE), senador Fernando Collor (PTC-AL), falou sobre a nova relação com a guerrilha colombiana após a eleição do atual presidente, Iván Duque Márquez. Segundo Collor, Márquez e seu partido acreditam que o acordo firmado pelo presidente anterior, Juan Manuel Santos, foi leniente com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, e defendem punições mais severas para os crimes cometidos pelos guerrilheiros. A reportagem é de Floriano Filho, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais detalhes.

10/08/2018, 13h48 - ATUALIZADO EM 10/08/2018, 15h53
Duração de áudio: 02:19
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADOR FERNANDO COLLOR COMENTA MUDANÇA DE POLÍTICA NA COLÔMBIA COM NOVO PRESIDENTE E REVISÃO DE ACORDO COM GUERRILHEIROS. LOC: O ASSUNTO FOI TRATADO NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) O novo presidente colombiano, Iván Duque Márquez, tomou posse na primeira semana de agosto. Vitorioso no segundo turno com 54% dos votos, ele pertence ao partido conservador Centro Democrático. O mandato de quatro anos vai até 2022. Márquez é advogado e escritor. Foi senador de 2014 a 2018 e, durante a campanha presidencial, prometeu rever o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. A guerra civil colombiana durou 50 anos e matou pelo menos 220 mil pessoas. As negociações com o presidente anterior, Juan Manuel Santos, puseram fim ao conflito do país, garantindo direitos políticos a integrantes do movimento guerrilheiro. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, explicou os motivos apresentados pelo novo presidente colombiano para revisar o acordo. (Fernando Collor) Márquez e seu partido acreditam que o acordo foi leniente com as Farc e defendem punições mais severas para os crimes cometidos pelos guerrilheiros. (Repórter) Fernando Collor comentou que, ao invés de apostar em uma pauta política baseada na negociação com grupos guerrilheiros, Duque Márquez pretende priorizar questões econômicas. (Fernando Collor) Márquez também prometeu fazer reformas econômicas com o objetivo de encolher o Estado, o que o tornou um candidato popular entre os empresários. (Repórter) O novo ministro da Fazenda na Colômbia, Alberto Carrasquilla, afirmou na primeira coletiva de imprensa que dificilmente o país vai conseguir atingir a meta de um déficit fiscal de 2,4% em 2019. Ele previu que o PIB colombiano de 324 bilhões de dólares deverá crescer de 2 e meio a 3 por cento neste ano.

Ao vivo
00:0000:00