Eunício condiciona recesso à aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, quer acertar com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia do Democratas do Rio de Janeiro, uma pauta para as duas próximas semanas. O líder da minoria, senador Humberto Costa (PT-PE), descartou a votação do projeto que permite a Petrobras a vender campos de exploração do pré-sal.O líder do governo, senador Romero Jucá do MDB de Roraima, ressaltou que a pauta está em dia, mas não descartou um esforço concentrado.

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE SÓ HAVERÁ RECESSO PARLAMENTAR APÓS VOTAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS.
LOC: A OPOSIÇÃO DESCARTA APROVAÇÃO DO PROJETO QUE AUTORIZA PETROBRAS A VENDER CAMPOS DO PRÉ-SAL. E O GOVERNO DIZ QUE VOTAÇÃO ESTÁ EM DIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Eunício Oliveira, quer acertar com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia do Democratas do Rio de Janeiro, uma pauta para o período eleitoral. Ele afirmou, no entanto, que só haverá recesso parlamentar no dia 17 de julho se a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 for aprovada pelo Congresso Nacional. (Eunício) Nós vamos ter um recesso, mas voltaremos. No período eleitoral, nós teremos aqui plantões. Vamos combinar o calendário Rodrigo Maia e eu para que a gente possa fazer um calendário em relação do período eleitoral. Nesse período agora, nós vamos até aprovar a LDO. Enquanto não votarmos a LDO, o Congresso vai estar aberto. Votando a LDO, aí o recesso é constitucional.
(Repórter) O líder da minoria, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, descartou a votação do projeto que permite a Petrobras vender campos de exploração do pré-sal.
(Humberto Costa) Achamos que a proposta que trata da possibilidade de a Petrobras se desfazer de campos do pré-sal na cessão onerosa, achamos que esse é um tema que produz um prejuízo gigantesco para o nosso país, para a própria Petrobras. E como tal, achamos que o ideal é que não se vote mais nada que não seja consenso.
(Repórter) O líder do governo, senador Romero Jucá do MDB de Roraima, ressaltou que a pauta está em dia.
(Romero Jucá) É claro que tem poucas matérias no Senado porque nós dependemos do envio de matérias pela Câmara dos Deputados. Mas o presidente Eunício tem permanentemente conversado com os líderes e a gente tem avançado nas votações. Portanto, não vejo problema até às eleições que a gente possa cumprir toda a pauta que precisa votar.
(Repórter) Entre os projetos considerados polêmicos que podem ser votados pelo Senado estão o marco do transporte de cargas e o que prevê multa de 50 por cento para o cliente que desistir de um imóvel comprado na planta.
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