CAE e CMA aprovam mudanças em duas reservas extrativistas em Rondônia — Rádio Senado
Meio Ambiente

CAE e CMA aprovam mudanças em duas reservas extrativistas em Rondônia

As comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado (CMA) aprovaram a retirada de 20 mil hectares da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, em Rondônia. A área já era utilizada para agricultura e será compensada com o aumento de 24 mil hectares na reserva Lago Cuniã no mesmo estado. A proposta original (PLS 206/2007) é do senador Valdir Raupp (MDB-RO) e o relator nas duas comissões é o senador Jorge Viana (PT-AC).

11/06/2018, 11h35 - ATUALIZADO EM 11/06/2018, 14h48
Duração de áudio: 01:25
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: AS COMISSÕES DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E DE MEIO AMBIENTE APROVARAM A RETIRADA DE 20 MIL HECTARES DA RESERVA EXTRATIVISTA DO RIO OURO PRETO, EM RONDÔNIA. LOC: A ÁREA JÁ ERA UTILIZADA PARA AGRICULTURA E SERÁ COMPENSADA COM O AUMENTO EM OUTRA RESERVA NO ESTADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A proposta original, do senador Valdir Raupp, do MDB de Rondônia, retirava 31 mil hectares da reserva extrativista do Rio Ouro Preto, localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Vila Nova Mamoré. Segundo Raupp, essa área já estava antropizada, ou seja, utilizada para atividade agropecuária. O relator do projeto nas comissões de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente, senador Jorge Viana, do PT do Acre, se reuniu com seringueiros, representantes do Instituto Chico Mendes e construiu um novo texto. Em vez de 31 mil, 20 mil hectares serão excluídos da reserva do Rio Ouro Preto. E a Reserva Extrativista Lago Cuniã, também no estado de Rondônia, aumentará 24 mil hectares. (Jorge Viana) Ora, se nós estamos aumentando 24 mil hectares numa reserva extrativista e desafetando 20,4 mil, e não mais 31 mil, nós temos um saldo ainda, um aumento. A proposta original era excluir 31 mil hectares; nós agora vamos ficar com o saldo positivo, no estado de Rondônia, de um aumento de 3.593 hectares nas reservas extrativistas. Com isso, solucionamos o problema e ainda não damos nenhum prejuízo para o meio ambiente; ao contrário, fazemos a ampliação numa outra reserva extrativista dentro do estado, a qual tinha essa necessidade. (Repórter) Se o texto não receber mais sugestões de modificações por parte de senadores, ele será dado como definitivamente adotado e poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. PLS 206/2007

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