Senadores defendem uso racional de recursos para combate à febre amarela — Rádio Senado
Saúde

Senadores defendem uso racional de recursos para combate à febre amarela

Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre o avanço da febre amarela no país ainda causam preocupação. Entre julho do ano passado até a primeira semana de fevereiro houve 353 casos confirmados e 98 mortes. Os novos casos apareceram principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Para a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), não são necessárias novas leis para enfrentar o problema, mas planejamento e uso racional dos recursos disponíveis. Já o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) defende a urgência de campanhas preventivas contra a doença.

15/02/2018, 12h31 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h47
Duração de áudio: 02:09

Transcrição
LOC: AO INVÉS DE NOVOS PROJETOS DE LEI, SENADORES DEFENDEM MAIS PLANEJAMENTO E O USO RACIONAL DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS PARA ENFRENTAR O SURTO DE FEBRE AMARELA NO BRASIL. LOC: TAMBÉM FORAM DEFENDIDAS CAMPANHAS DE ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre o avanço da febre amarela no país ainda causam preocupação. Entre julho do ano passado até a primeira semana de fevereiro houve 353 casos confirmados e 98 mortes. Ainda são muitas ocorrências, mesmo que em menor quantidade do que as observadas de dezembro de 2016 a junho do ano passado, com 777 casos e 261 mortes. Os novos casos apareceram principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2017 teve o maior surto de febre amarela no Brasil desde 1980. O governo decidiu imunizar quase 20 milhões de brasileiros com vacinas fracionadas. Para a senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, não são necessárias novas leis para enfrentar o problema, mas planejamento e uso racional dos recursos disponíveis. (Rose de Freitas) Quero só lembrar que nós estamos falando de febre amarela, porque o Brasil se recusou, há 40 anos, a entender que há um calendário que trata da saúde, dos perigos que eventualmente podem ocorrer com a nossa população. (Repórter) O Senador Antônio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, defendeu a urgência de campanhas preventivas contra a doença: (Antonio Anastasia) Os poderes públicos das três esferas têm que fazer de maneira muito veemente os processos de vacinação, de profilaxia do mosquito, de acompanhamento. (Repórter) Entre os fatores apontados para a expansão descontrolada da febre amarela estão a poluição dos rios, a inexistência de saneamento básico e a urbanização desorganizada.

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