CAS vai analisar resultados do programa Mais Médicos — Rádio Senado
Saúde

CAS vai analisar resultados do programa Mais Médicos

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai analisar, a partir de fevereiro, o relatório final de avaliação do funcionamento do programa Mais Médicos. Ao longo de 2017, o colegiado discutiu os resultados e os principais problemas do programa, criado em 2013. O relatório foi elaborado pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), com base em audiências públicas com pesquisadores, autoridades e entidades médicas e na análise de auditorias de órgãos de fiscalização e controle, dados de pesquisas acadêmicas e estatísticas. O texto estima que, entre 2013 e 2017, o governo gastou cerca de R$ 13 bilhões com o programa. Mais da metade deste valor foi transferido para o exterior, repassado para o convênio de contratação dos médicos cubanos.

02/01/2018, 13h24 - ATUALIZADO EM 02/01/2018, 17h07
Duração de áudio: 02:15
Imagem colorida da Comissão de Assuntos Sociais. Em primeiro plano e em destaque está a senadora Lídice da Mata, do PSB do estado da Bahia. Sua excelência é membro titular da Comissão. Lídice tem cabelos escuros e usa óculos retangulares. Traja blazer branco e camisa na cor salmão. Usa como adereços brincos dourados e um colar feito de esferas na cor laranja. A parlamentar fala ao microfone de sua bancada. Em segundo plano está o plenário da comissão desfocado.
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS VAI ANALISAR O RELATÓRIO FINAL QUE AVALIA O FUNCIONAMENTO DO PRGRAMA MAIS MÉDICOS. LOC: O DOCUMENTO REVELA QUE DESDE 2013 MAIS DE SETE BILHÕES DE REAIS FORAM REPASSADOS PARA A CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS ESTRANGEIROS E APONTA AVANÇOS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: A Comissão de Assuntos Sociais analisou ao longo de 2017 os resultados e os principais problemas do Programa Mais Médicos, criado em 2013. O relatório final da senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, foi elaborado após audiências públicas com pesquisadores, autoridades e entidades médicas e da análise de auditorias de órgãos de fiscalização e controle, dados de pesquisas acadêmicas e estatísticas. Entre outros pontos, o texto estima que entre 2013 e 2017 o governo gastou cerca de 13 bilhões de reais com o programa. Mais da metade deste valor, cerca de sete bilhões de reais, foram transferidos para o exterior, repassados para o convênio de contratação dos médicos cubanos. O documento aponta uma melhor distribuição de médicos em regiões carentes e distantes, no interior e nas periferias, e uma maior cobertura de atenção básica e saúde da família, com mais consultas e procedimentos. O diagnóstico também destaca a redução de internações e a boa avaliação da população atendida. O relatório ainda indica o risco de cortes de verbas, defende a contratação dos médicos estrangeiros e incentiva uma maior participação dos médicos brasileiros. Também sugere a criação de uma comitiva de senadores para defender junto aos Ministério da Saúde e Educação a manutenção do programa. Segundo a senadora Lídice da Mata, a avaliação busca melhorar o Mais Médicos: (Lídice) “É contribuir com o aprimoramento da gestão do Estado, por meio da mensuração de sua eficiência, eficácia e efetividade. O resultado da avaliação é fundamental para orientar as ações do Poder Público” (Rep) O relatório final sobre o Programa Mais Médicos vai ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais após o recesso parlamentar, a partir de fevereiro.

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