Planos de saúde coletivos podem ter regras idênticas aos individuais — Rádio Senado
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Planos de saúde coletivos podem ter regras idênticas aos individuais

Planos de saúde coletivos e individuais podem ter a mesma regulamentação. Uma proposta (PLS 153/2017) em análise na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) visa impedir que consumidores recorram a falsos planos para garantir benefícios. Segundo o senador Reguffe (Sem partido-DF), autor da proposta, algumas operadoras induzem os clientes a se juntarem e criar uma pequena empresa falsa para adquirir o plano coletivo.

08/12/2017, 18h05 - ATUALIZADO EM 11/12/2017, 11h18
Duração de áudio: 01:34
Comissão de Assuntos Sociais (CAS)
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: PLANOS DE SAÚDE COLETIVOS E INDIVIDUAIS PODEM TER A MESMA REGULAMENTAÇÃO. LOC: PROPOSTA EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS VISA IMPEDIR QUE CONSUMIDORES RECORRAM A FALSOS PLANOS PARA GARANTIR BENEFÍCIOS. REPÓRTER MARCIANA ALVES. TÉC: Dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor mostraram que no ano passado, mais de 1,5 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de saúde. O desemprego e a pouca oferta de planos individuais, que são cada vez mais caros, se tornam problemas ao consumidor na hora de adquirir ou manter o serviço. Segundo o senador Reguffe, do Distrito Federal, algumas operadoras induzem os clientes a se juntarem e criar uma pequena empresa falsa para adquirir o plano coletivo. (Reguffe) Hoje, não se consegue comprar um plano individual no mercado, para obrigar os consumidores a terem que adquirir planos coletivos. No plano coletivo, o consumidor não tem a garantia do reajuste controlado. (Repórter) O senador apresentou uma proposta para igualar os dois tipos de seguros de assistência à saúde. Pelo texto, planos de saúde coletivos e empresariais com até cem beneficiários devem ter regras idênticas aos individuais. Reguffe criticou a falta de fiscalização e cobrou mais rigidez no trabalho da Agência Nacional de Saúde Suplementar. (Reguffe) A ANS vem se omitindo com relação a isso. Eu espero que o Senado Federal vote esse meu projeto e espero que a Agência Nacional de Saúde Suplementar, que existe justamente para regular esse sistema, cumpra o seu papel e não deixe o consumidor como está deixando hoje. (Repórter) O projeto aguarda análise na Comissão de Assuntos Sociais. Da Rádio Senado, Marciana Alves.

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