CMA debate as políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Pantanal — Rádio Senado
Audiência pública

CMA debate as políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Pantanal

A necessidade de debater o Desenvolvimento Econômico do Pantanal sem prejudicar a biodiversidade foi destacada em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado (CMA) Além do Brasil, o Pantanal também abrange a Bolívia e o Paraguai. O senador Wellington Fagundes (PR – MT), que solicitou a audiência, se comprometeu a receber sugestões de moradores para melhorar as políticas destinadas ao Pantanal.

28/11/2017, 14h35 - ATUALIZADO EM 28/11/2017, 14h50
Duração de áudio: 01:57
Comissão de Meio Ambiente (CMA) realiza audiência pública interativa para debater as políticas públicas desenvolvidas no bioma Pantanal, em especial a efetividade da conciliação entre preservação ambiental e desenvolvimento sustentável nessa região. 

Mesa: 
presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Ricardo Eboli;
diretor Técnico da Famasul, Renato Roscoe;
vice-presidente da CMA, senador Wellington Fagundes (PR-MT);
 diretor de políticas públicas do Instituto (Ecoa), Rafael Morais Chiaravalloti;
representante de Representante do Instituto Centro de Vida (ICV), Sérgio Guimarães.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A NECESSIDADE DE DEBATER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PANTANAL SEM PREJUDICAR A BIODIVERSIDADE FOI DESTACADA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE MEIO-AMBIENTE. LOC: ALÉM DO BRASIL, O PANTANAL TAMBÉM ABRANGE A BOLÍVIA E O PARAGUAI. REPÓRTER ADRIAN ALENCAR. (Repórter) O Pantanal é um dos principais biomas nacionais, abrangendo cerca de 250 mil quilômetros quadrados. Ele concentra grande variedade de fauna e flora, e atinge ainda parte dos territórios da Bolívia e do Paraguai. A Comissão de Meio Ambiente debateu, em audiência pública, as políticas desenvolvidas na área, em especial aquelas que tratam da conciliação entre preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na região. Para o Chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Antônio Ferreira de Lara, é preciso haver maior comunicação entre os órgãos que coordenam ações no local, para que não haja conflito entre a preservação do bioma e o desenvolvimento sustentável. (Jorge Antônio) “O pantanal tem solução com apenas uma palavra. Essa palavra chama-se “consenso” e é uma das mais difíceis de se tornarem práticas.” (Rep). Já para a doutora em ecologia do Centro de Pesquisa do Pantanal, Cátia Nunes, a população deve se fazer presente e participar das discussões sobre as políticas públicas para a região do Pantanal Mato-Grossense. (Cátia Nunes) “Nós precisamos estar juntos com os tomadores de decisão no trato de política para que possamos realmente trazer uma gestão adequada para nossos ecossistemas, e Pantanal é um exemplo.” (Repórter) O senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, que solicitou a audiência, se comprometeu a receber sugestões de moradores para melhorar as políticas destinadas ao Pantanal. (Wellington Fagundes) “Quem vive lá, que conhece o dia-a-dia, que possa nos subsidiar, com sugestões de projeto, de ações, que a gente possa promover esse desenvolvimento do Pantanal.” (Repórter) Também estiveram presentes na reunião, representantes dos Ministérios do Turismo, do Meio Ambiente e do Instituto Centro de Vida. RMA 34/2017

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