Comissão Mista vai votar nesta quarta MP que cria autoridade gestora do legado olímpico — Rádio Senado
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Comissão Mista vai votar nesta quarta MP que cria autoridade gestora do legado olímpico

20/06/2017, 17h20 - ATUALIZADO EM 20/06/2017, 17h31
Duração de áudio: 02:14

Transcrição
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA 771, QUE CRIA A AUTORIDADE GESTORA DO LEGADO OLÍMPICO, SERÁ VOTADA NESTA 4ª FEIRA PELA COMISSÃO MISTA. LOC: A NOVA DATA FOI ESTABELECIDA APÓS PEDIDO DE VISTA REALIZADO PELA OPOSIÇÃO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TEC: Foi adiada a votação da MP 771, que transforma a Autoridade Olímpica em Autoridade Gestora do Legado Olímpico, uma autarquia temporária. Houve um pedido de vista coletiva realizado pela oposição e assim foi concedido um prazo de mais 24 horas. Segundo o presidente da comissão mista, o senador Zezé Perrella, do PMDB de Minas Gerais, a MP deve ser aprovada com facilidade. O que lhe preocupa é o custo da administração dos estádios, ginásios e todas as instalações construídas para as Olimpíadas: (PERRELA): O que nós temos de ter em consciência é que nós temos de arrumar gestores para aquilo lá. Aquilo hoje pertence ao poder público. Obviamente o ideal seria se tivesse condição para isso, se o Brasil estivesse vivendo um momento diferente, poderíamos até autorizar terceirizar aquilo lá. Hoje eu não vejo nenhuma vantagem da iniciativa privada de administrar essa vila olímpica e o legado das olimpíadas. O mesmo problema vai acontecer com os estádios de futebol. Mas isso é um problema localizado de cada estado. (REP): O senador Perrella também destacou a necessidade de o governo garantir o quórum mínimo de 7 senadores e 7 deputados para abrir a votação da MP na comissão mista. Por sua vez, o deputado Décio Lima, do PT de Santa Catarina, um dos autores do pedido de vista, externou sua preocupação com o custo da criação de cargos: (DÉCIO): O que há talvez é uma dúvida nossa com relação à gestão dela e a autuação do estado brasileiro. Inclusive há neste processo de mérito aqui sérias dúvidas com relação à criação de uma nova estrutura, produzindo gastos e inclusive contrariando o princípio da própria emenda constitucional, conhecida como a PEC que estabelece o teto dos gastos (REP): A MP 771 transforma a Autoridade Olímpica, uma autarquia criada para gerir a realização das Olimpíadas no Brasil, em uma autarquia temporária que administre todas as instalações construídas para os Jogos e que permanecem agora gerando custos de manutenção.

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