Comissão debate impacto da reforma da Previdência no Norte e Nordeste — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Comissão debate impacto da reforma da Previdência no Norte e Nordeste

18/04/2017, 18h59 - ATUALIZADO EM 18/04/2017, 19h10
Duração de áudio: 01:55
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE IMPACTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NOS MUNICÍPIOS DO NORTE E NORDESTE DO PAÍS. LOC: A DISCUSSÃO CONTOU COM REPRESENTANTES DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS, DO INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA E DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA. A INFORMAÇÃO É DO REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TEC: Após requerimento das senadoras petistas, Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, e Regina Sousa, do Piauí, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo promoveu uma audiência pública para discutir as consequências da Reforma da Previdência no desenvolvimento econômico dos pequenos municípios das regiões Norte e Nordeste. Presidente da comissão, Fátima Bezerra ressaltou que a proposta é um ataque do Governo Federal aos mais pobres: (Fátima Bezerra) O que nós não podemos aceitar de maneira nenhuma é que de repente os ajustes sejam feitos às custas do sacrifício exatamente do povo brasileiro. (Repórter). Também contrário à proposta, o economista Guilherme Delgado, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, destacou que as novas regras devem prejudicar principalmente os trabalhadores rurais e os pequenos agricultores. Para ele, o efeito econômico nestes locais será significativo: (Guilherme Delgado) O que se vai arrecadar com isso são migalhas. O objetivo é expelir o segurado especial da Previdência, porque quando ele não contribui ele perde a condição de segurado. E perdendo a condição de segurado ele não pode requerer benefícios. (Repórter) Já o consultor da Confederação Nacional dos Municípios, Max Telesca, defendeu a Reforma que, segundo ele, é necessária por conta das dívidas previdenciárias que os estados e municípios têm com o INSS: (Max Telesca) Na justificação da proposta existe uma parte em que se fala do bônus demográfico brasileiro que estaria acabando, do envelhecimento da população... Todas essas realidades, a Confederação Nacional de Municípios compreende que elas existem e, portanto, a Reforma da Previdência é inadiável realmente. (Repórter). Até que proposta de emenda à Constituição chegue ao Senado, novas audiências públicas devem ser marcadas para esclarecer os efeitos da Reforma. PEC 287/2016

Ao vivo
00:0000:00