Projeto prevê que SUS ofereça cirurgia cardíaca menos invasiva
O SUS pode oferecer aos idosos com problemas cardíacos o implante de válvula aórtica por cateter, um procedimento mais caro, mas menos invasivo do que a abertura do tórax. É o que propõe um projeto (PLS 688/2015) já aprovado pelo Senado que está em análise na Câmara dos Deputados.
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Transcrição
LOC: O SUS PODE OFERECER AOS IDOSOS COM PROBLEMAS CARDÍACOS O IMPLANTE DE VÁLVULA AÓRTICA POR CATETER, UM PROCEDIMENTO MAIS CARO, MAS MENOS INVASIVO DO QUE A ABERTURA DO TÓRAX.
LOC: É O QUE DETERMINA UM PROJETO JÁ APROVADO PELO SENADO QUE ESTÁ EM ANÁLISE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O projeto do senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, obriga o Sistema Único de Saúde a pagar o implante de válvula aórtica por cateter para os idosos que sofrem de estenose aórtica degenerativa. A doença atinge dois por cento das pessoas com mais de 65 aos, obstrui o fluxo sanguíneo para diversos órgãos do corpo e pode ser fatal. Pelo texto, o procedimento considerado mais caro, deve ser oferecido aos pacientes que apresentam risco cirúrgico elevado e não podem ser submetidos à cirurgia convencional. O senador Acir Gurgacz fez um apelo para que a proposta seja analisada com agilidade pelos deputados, e disse que a intervenção tem o apoio de especialistas e entidades médicas. Acyr explicou que o tratamento alternativo via cateter é menos invasivo do que a abertura do tórax e oferece menos riscos e mais qualidade de vida aos pacientes.
(Acyr Gurgacz) “O implante da válvula aórtica, a famosa molinha que é colocada no coração, é feito atualmente pelo SUS através de cirurgia de peito aberto, com alto risco e redução da qualidade de vida do paciente após a cirurgia. E, se nós podemos fazer isso através de cateter, por que nós vamos colocar os nossos idosos fazendo uma cirurgia de alto risco, tirando uma qualidade de vida, quando é possível fazer através do cateter?”
(Repórter) Para virar lei, a proposta já analisada pelo Senado deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pela Presidência da República.
PLS 688/2015