Anastasia quer que os 3 níveis de governo participem do combate à febre amarela

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LOC: O SURTO DE FEBRE AMARELA AVANÇA E ATINGE VÁRIOS ESTADOS. LOC: SÃO QUASE 450 CASOS SUSPEITOS, 87 CONFIRMADOS E 42 MORTES. MAIS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: Considerando os casos a partir de 1980, este é o pior surto de febre amarela. A doença não está mais associada apenas à região amazônica. Foram registrados casos em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. E Minas Gerais registrou o maior número de casos. A Organização Mundial da Saúde alerta que podem surgir casos em outros estados brasileiros. Segundo o coordenador do Centro de Pesquisa em virologia da Universidade de São Paulo, Luís Figueiredo, já se pode falar em epidemia no Brasil. Ele explicou que a febre amarela pode ser prevenida por vacina, mas se a doença se instalar, o tratamento é apenas dos sintomas. (FIGUEIREDO) “Na maioria das pessoas, é uma doença febril aguda parecida com dengue. Muita dor de cabeça, dor no corpo, febre. Tem um percentual grande de pessoas que pegam febre amarela e não sentem quase nada e uma minoria de casos, cerca de 10%, ficam com o olho amarelo, inclusive é isso que dá o nome à doença, dá icterícia. E aí, sim, o bicho pega, aí a doença é grave. (Iara): A febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, ressalta a importância da vacinação, bem como de ações de esclarecimento das pessoas e de eliminação do mosquito. (ANASTASIA) “É muito triste observar que o Brasil, no século XXI, ainda tenha surtos de febre amarela, que é uma doença muito antiga e já com forma de combate. Então, agora, as medidas profiláticas têm que ser tomadas pelos governos nos três níveis, não só através da vacinação, mas também na profilaxia do mosquito, do vetor de transmissão. É também muito importante a orientação das pessoas”. (Iara): Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação das pessoas residentes nas áreas afetadas é a principal medida de prevenção. A vacina está disponível em toda a rede pública de saúde. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.