Senado recebe o seminário "Mulheres no Poder" — Rádio Senado
Mulher

Senado recebe o seminário "Mulheres no Poder"

15/12/2016, 14h44 - ATUALIZADO EM 15/12/2016, 14h44
Duração de áudio: 02:12
Auditório Petrônio Portella durante seminário "Mulheres no Poder: diálogos sobre empoderamento político, econômico e social e enfrentamento à violência". 

Participam: 
multiplicadora regional RO do "Voz das Mulheres Indígenas" e coordenadora-executiva da AGIR e da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, Maria Leonice Tupari; 
coordenadora nacional da Associação de Mulheres Negras do Brasil (AMNB) e diretora-executiva do ODARA, Valdecir do Nascimento Odara; 
senadora Fátima Bezerra (PT-RN); 
coordenadora-geral da União Brasileira de Mulheres (UBM) e mediadora, Lúcia Rincón; 
deputada Jô Moraes (PCdoB-MG); 
presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral; 
presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal, Heliana Kátia Tavares Campos; 
presidenta da União de Negros pela Liberdade (Unegro), Ângela Guimarães 
representante do Coturno de Vênus (DF), Luana Ferreira; 
representante da Marcha das Margaridas, Jolusia 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO RECEBEU O SEMINÁRIO MULHERES NO PODER. O ENCONTRO DISCUTIU A PRESENÇA DA MULHER NA POLÍTICA, ECONOMIA E SOCIEDADE. LOC. OS DEBATEDORES TAMBÉM TRATARAM DO COMBATE Á VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. OS DETALHES COM ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O encontro reuniu representantes do setor público e privado, entidades do movimento organizado de mulheres e organismos internacionais. A senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, falou sobre as diversas modalidades da luta feminista no painel “Vozes do Movimento de Mulheres”. A senadora frisou que o momento político exige união para vencer retrocessos sociais que vão impactar a vida das mulheres, principalmente as mais pobres, como a PEC do teto de gastos do governo e a reforma da previdência. A matéria propõe a equiparação do tempo de homens e mulheres, sem levar em conta a dupla jornada e os salários mais baixos que elas recebem durante toda a vida profissional, como destacou Fátima Bezerra. (Fátima Bezerra) “E quanta maldade desse governo, de repente tira também das mulheres uma condição que a gente tinha que não é privilegio, que é uma proteção social que é se aposentar cinco anos mais cedo que os homens, por razoes obvias, por tudo que está colocado, pela dupla e tripla jornada. Pelo cenário de desigualdades que é imposto a nós mulheres” (Ana) Representante do movimento de mulheres negras, Valdecir do Nascimento Odara, chamou a atenção para a necessidade do movimento alcançar todas as mulheres. E para alcançar as brasileiras negras, o desafio é vencer o preconceito e a falta de visibilidade social. (Valdecir Odara) “Tem algumas questões que não vão andar no Brasil que não vão andar se as mulheres negras, índias não forem contadas. E não é contada como numero. É contada na sua forma de ver o mundo,. Na sua forma de colaborar para mudar o mundo”. (Repórter) Participaram do evento, a presidente da UNE Carina Vitral, a representante da Marcha das Margaridas, Jô Luzia e a líder indígena Maria Leonice Tupari. Ao final do seminário as participantes redigiram um documento que será entregue ao Congresso Nacional com recomendações em favor das mulheres para o ano de 2017.

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