Líder do DEM defende renúncia de Temer e antecipação das eleições de 2018 — Rádio Senado
Eleições

Líder do DEM defende renúncia de Temer e antecipação das eleições de 2018

13/12/2016, 17h11 - ATUALIZADO EM 13/12/2016, 17h11
Duração de áudio: 02:20
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: LÍDER DO DEMOCRATAS DEFENDE ANTECIPAÇÃO DAS ELEIÇÕES DE 2018. E CONTA COM O APOIO DOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO. LOC: MAS LÍDER DO GOVERNO AFIRMA QUE CONSTITUIÇÃO DÁ LEGITIMIDADE À PERMANÊNCIA DE MICHEL TEMER NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: Téc: Ao avaliar que a crise política está se agravando, o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, defendeu a renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições gerais para o início de 2017: (RONALDO CAIADO): Nós não podemos ficar fazendo cara de paisagem como se nada estivesse acontecendo. Nós temos que ter a coragem de assumir e dizer: olha, o momento é este. O congresso tem credibilidade para legislar? O governo tem credibilidade para governar? As pesquisas mostram isso? Se não tem , o que a população precisa ter? A condição de reeleger novamente. Ai, sim, a população reelege novamente deputados, senadores, presidente da República e ele vai ter que acolher a proposta que foi levada. (MAURÍCIO): Apesar de concordar com a ideia, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, acha muito difícil o Congresso Nacional aprovar eleições para todos os cargos. (HUMBERTO COSTA): Alguns estão apregoando eleições gerais. É uma maneira de não termos nada em termos de eleições, porque dificilmente esse congresso irá aprovar, a não ser que a força da população faça com que isso aconteça. Somos favoráveis, mas acreditamos que nesse momento temos que nos centrar em eleger um novo presidente da república. (MAURÍCIO): A senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, afirmou que a substituição antecipada do presidente da república só pode se dar pelo voto direto: (FÁTIMA BEZERRA): Nós não podemos aceitar de maneira nenhuma que o atual congresso, que vive um dos piores momentos da sua história e padece de falta de legitimidade, escolha pela via indireta o presidente da República. (MAURÍCIO): Mas o líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, lembrou que a Constituição dá suporte ao governo Temer: (ROMERO JUCÁ): Até 2018, a Constituição garante a manutenção do presidente Michel Temer. Quem ganhar a eleição em 2018 receberá um país muito mais ajustado, com gastos públicos responsáveis e com equilíbrio fiscal, que dará outra visão do Brasil perante investidores nacionais e internacionais. (MAURÍCIO): O presidente do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, disse que a posição de Caiado é pessoal e não representa o partido. Caso não haja antecipação, a próxima eleição para presidente da República será em outubro de 2018, com a posse em primeiro de janeiro de 2019. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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