Senado homenageia personalidades que se destacaram na luta pelos direitos humanos — Rádio Senado
Sessão Especial

Senado homenageia personalidades que se destacaram na luta pelos direitos humanos

06/12/2016, 17h10 - ATUALIZADO EM 06/12/2016, 17h10
Duração de áudio: 02:05
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: PERSONALIDADES QUE SE DESTACARAM NA LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS FORAM HOMENAGEADAS NESTA TERÇA-FEIRA NO SENADO. LOC: A COMENDA DOM HÉLDER CÂMARA CELEBRA O DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS, COMEMORADO NO DIA 10 DE DEZEMBRO, COMO INFORMA A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC: Durante a sétima edição da Comenda Dom Hélder Câmara, foi lembrado que, em 1948, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um marco para a humanidade, trazendo pactos internacionais e convenções que estabeleceram, por exemplo, a proibição da tortura, do racismo e da discriminação de gênero. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que os valores de dignidade humana devem estar na consciência de todos. (Paim) O edifício dos direitos humanos, apesar de indestrutível, muitas vezes se deixa corroer. É preciso, então, que nos mantenhamos atentos. (REP) O senador Lasier Martins, do PDT gaúcho, destacou a contribuição de Omar Ferri, um dos agraciados, para a defesa dos direitos humanos. (sonora Lasier, 20’’) Coube a mim indicar o nome do meu Estado, o Rio Grande do Sul. Sem vacilar, logo me ocorreu o nome de Omar Ferri, advogado que instalou um escritório de advocacia em Porto Alegre, logo que começou o período da ditadura, e se tornou, por longo tempo, um defensor de presos políticos. (REP) A senadora Lúcia Vânia, do PSB de Goiás, elogiou o trabalho da homenageada Cristina Lopes Afonso, fisioterapeuta goiana que trabalha com apoio a vítimas de queimaduras. (Lúcia Vânia) Cristina foi vítima de um crime bárbaro: seu ex-marido atirou álcool e ateou fogo a seu corpo. Poderia ter sido apenas mais uma vítima da violência doméstica, mas resolveu fazer a diferença. (REP) Também foram homenageados o padre pernambucano Airton Freire de Lima, presidente da Fundação Terra, uma instituição que oferece auxílio para 2 mil moradores de comunidades; Eunice Paiva, ativista de causas indígenas; e, em memória, a gaúcha Luciana Lealdina Araújo, que dedicou a maior parte da vida ao cuidado e à alfabetização de crianças negras. O bispo católico Dom Hélder Câmara ficou conhecido pela defesa dos direitos humanos durante o regime militar. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Da Rádio Senado, Rebeca Ligabue.

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