CDH debate gestão da GEAP, o mais antigo plano de saúde dos servidores — Rádio Senado
Audiência pública

CDH debate gestão da GEAP, o mais antigo plano de saúde dos servidores

17/10/2016, 19h50 - ATUALIZADO EM 17/10/2016, 19h50
Duração de áudio: 02:04
CDH: Audiência interativa para debater “Democracia e Direitos Humanos”, com foco nos planos de saúde 
LOCAL: Ala Senador Nilo Coelho, Plenário nº 2
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A GESTÃO DA GEAP, O MAIS ANTIGO PLANO DE SAÚDE DOS SERVIDORES PÚBLICOS, FOI O CENTRO DAS DISCUSSÕES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA. LOC: SEGURADOS RECLAMAM DE AUMENTOS E FALTA DE TRANSPARÊNCIA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) A Comissão de Direitos Humanos do Senado foi o local do encontro entre segurados e representantes da GEAP, a maior e mais antiga seguradora de saúde a atender os servidores públicos brasileiros. Acusações de falta de transparência e gestão ruim das últimas diretorias, além da necessidade de reequilíbrio econômico, de modo a não prejudicar os segurados, foram temas centrais no debate. A GEAP chegou a ter 580 mil segurados, mas com os últimos reajustes de mensalidades, mais de 50 mil associados não conseguiram pagar e abandonaram o plano. Luciana Rodriguez de Carvalho, diretora da GEAP, destacou o elevado número de segurados mais velhos: (LUCIANA) 49% da nossa população se encontra justamente na faixa etária acima dos 59 anos. De certa forma ocasiona também uma e agrega para nós enquanto operadora, uma elevada sinistralidade. Não sei se vocês sabem, mas a maior causa de absenteísmo no serviço público federal é oriunda de questões da saúde mental. (Repórter): Ana Luisa Dal Lago, representante dos servidores aposentados que utilizam a GEAP, reclamou dos constantes reajustes do plano e listou várias reivindicações: (Ana Luisa Dal Lago) Saber porque a GEAP continua implementando esses reajustes abusivos; uma audiência na ANS para a gente verificar a possibilidade de liberar parte daqueles valores que estão retidos lá; que hoje deve estar em 800 milhões, 900 milhões, que a GEAP poderia estar usando para poder diminuir um pouco a pressão em cima dos trabalhadores e também uma audiência com o Eliseu Padilha, que é da Casa Civil e o Ministério do Planejamento. (Repórter) Autor do requerimento para a audiência, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, criticou a ausência de representantes da Casa Civil e do Ministério do Planejamento: (Paulo Paim) Vocês têm de convir também. Isso eu acho importante. Eles vêm para um espaço que para eles é adverso. E vem e colocam o seu ponto de vista. O pior é aqueles que não vêm. Se escondem, fogem do debate. Falam de uma reunião? Ah, não! Reunião não dá, não dá, não dá! (Repórter) A GEAP foi criada em 1945.

Ao vivo
00:0000:00