CI vai debater implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) escolheu o tema energias renováveis como a política pública que será avaliada pelo colegiado no ano de 2016. Para isso, os senadores da comissão estão promovendo uma série de audiências públicas. Nesta quinta-feira (15), o debate será sobre a inserção da geração distribuída, que é a produção de energia feita por pequenas fontes, como geradores de emergência e painéis fotovoltaicos. Participarão da audiência pública representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA VAI PROMOVER MAIS UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUINTA-FEIRA PARA DEBATER A IMPLANTAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS NO BRASIL.
LOC: O FOCO DA REUNIÃO SERÁ A INSERÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO DE PEQUENAS POTÊNCIAS GERADAS, COMO O EXCEDENTE DE ENERGIA SOLAR PRODUZIDO POR UMA RESIDÊNCIA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC (Repórter): A Comissão de Infraestrutura escolheu o tema energias renováveis como a política pública que será avaliada pelo colegiado no ano de 2016. Para isso, os senadores da comissão estão promovendo uma série de audiências públicas. A desta quinta-feira vai discutir a inserção da geração distribuída. O termo geração distribuída é usado para definir a produção de energia por pequenas fontes, como mini-hidrelétricas, geradores de emergência e painéis fotovoltaicos, por exemplo. Na maioria das vezes, essas fontes geram energia para um fim específico: uma casa, uma pequena comunidade rural ou uma indústria. E o excedente acaba se perdendo. As alternativas atuais e futuras para inserir essa sobra no sistema nacional de distribuição de energia elétrica serão o tema do debate na comissão, como destacou o senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal:
(HÉLIO JOSÉ): Vamos dar continuidade a esse trabalho com essa próxima audiência pública. Espero que a gente possa melhor aprofundar e avaliar os programas que o Governo já usou e alguns que a gente possa sugerir depois, na conclusão do nosso trabalho. Então, eu não vou poder ficar aguardando até depois das eleições.
(Repórter): A geração distribuída economiza investimentos na transmissão, já que está bem próxima ao consumidor final, e reduz as perdas nas redes que transportam a energia, melhorando a estabilidade do serviço de energia elétrica. Entre os convidados para o debate estão representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas. A audiência pública será interativa. As perguntas podem ser feitas por meio do portal E-cidadania na página do Senado na internet ou pelo telefone 0800-612211. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.
