Cerca de 50 senadores já se inscreveram para questionar Dilma Rousseff — Rádio Senado
Julgamento do Impeachment

Cerca de 50 senadores já se inscreveram para questionar Dilma Rousseff

29/08/2016, 13h08 - ATUALIZADO EM 29/08/2016, 13h08
Duração de áudio: 02:22
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: CERCA DE 50 SENADORES JÁ SE INSCREVERAM PARA QUESTIONAR A PRESIDENTE AFASTADA NO PLENÁRIO DO SENADO SOBRE O PROCESSO DE IMPEACHMENT. LOC: OS ALIADOS DE DILMA ROUSSEFF DESTACARAM A OPORTUNIDADE DELA SE DEFENDER NO PLENÁRIO DA CASA. JÁ OS DEFENSORES DO IMPEACHMENT REAFIRMARAM QUE HOUVE CRIME DE RESPONSABILIDADE. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: Logo após o pronunciamento de defesa de Dilma Rousseff no plenário do Senado, os senadores a favor e contra o impeachment questionaram a presidente afastada. A primeira a falar, a senadora Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins, que foi ministra da Agricultura do governo da petista, disse que foi o período com maior atenção ao agronegócio, com investimentos e incentivos aos agricultores e produtores rurais. Kátia Abreu lamentou que o Brasil esteja julgando o segundo processo de impeachment 24 anos depois do afastamento do ex-presidente Collor e disse que a defesa de Dilma foi uma oportunidade para que ela pudesse reiterar a sua inocência e defender a sua biografia. (Kátia) “Não tenho dúvida que este impeachment é uma manobra sórdida que nasceu de uma vingança de Eduardo Cunha e ganhou forma na ganância sem limites de um pequeno grupo pelo poder. Assistimos aqui das suas palavras, a emoção de uma pessoa indignada, de uma pessoa injustiçada, de uma pessoa que está sendo condenada inocentemente” (Cardim) Logo em seguida, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, defendeu que houve crimes de responsabilidade por parte de Dilma Rousseff, seja pelas chamadas pedaladas fiscais, ao atrasar repasses ao Banco do Brasil para pagamento do programa Plano Safra, ou pela edição de decretos orçamentários sem autorização do Congresso. Ana Amélia disse que a ampla defesa foi assegurada em todos os momentos e a presença de Dilma reforçou a legitimidade deste histórico julgamento político. (Ana) “A sua presença aqui legitima o julgamento e derruba a narrativa de Vossa Excelência e do seu Partido quando insiste, como fez agora em seu pronunciamento, em fazer a referência a golpe. Também é um tributo à Constituição, a nossa Constituição, à Suprema Corte do país que definiu o rito do julgamento e que jamais compactuaria com um golpe” (Cardim) Mais da metade dos 81 senadores se inscreveu para questionar a presidente afastada Dilma Rousseff. Da Rádio Senado, George Cardim.

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