Comissão Mista de Mudanças Climáticas vai ao Marrocos regulamentar o Acordo de Paris sobre o clima — Rádio Senado
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Comissão Mista de Mudanças Climáticas vai ao Marrocos regulamentar o Acordo de Paris sobre o clima

23/08/2016, 23h27 - ATUALIZADO EM 24/08/2016, 11h08
Duração de áudio: 02:32
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS VAI ENVIAR REPRESENTANTES PARA A COP 22, NO MARROCOS. LOC: A CONFERÊNCIA VAI REGULAMENTAR O ACORDO DE PARIS SOBRE O CLIMA. A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL FOI APROVADA PELO SENADO NO DIA 11 DE AGOSTO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: – MARCELLA - A Comissão Mista de Mudanças Climáticas promoveu uma audiência pública para discutir a participação do Congresso Nacional na 22ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 22. Esta será a primeira edição da Conferência após a celebração do Acordo de Paris, e está marcada para acontecer entre 7 e 18 de novembro, em Marrakech, no Marrocos. Uma comitiva da Comissão Mista deve ser enviada para participar da discussão. Para entrar em vigor, o Acordo de Paris precisa ser assinado por pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil é responsável por 2 e meio por cento e é uma das primeiras grandes economias a confirmar sua participação de evitar que a temperatura global aumente acima de 2 graus Celsius até 2100. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago, disse que 23 países já assinaram. Estados Unidos e China já sinalizaram que também vão participar. O relator da comissão, senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, disse que a COP 22 vai definir formas de acompanhar as metas de cada país até que o Acordo entre em vigor, em 2020. (Bezerra – 23”) “E é lá em Marrakech que será definido os mecanismos de acompanhamento de quando esse acordo passar a entrar em vigor. Mas até 2020 é importante que se feche os mecanismos de monitoramento, de acompanhamento, de fiscalização, para que o mundo possa mudar sua trajetória e evitar o aquecimento global além de 2 graus centigrados que poderá ter consequências catastróficas para a humanidade.” (REP) Para o representante do Ministério das Relações Exteriores, José Antônio Marcondes, a contribuição do Congresso em confirmar a participação brasileira no Acordo com rapidez foi fundamental. A ratificação do Protocolo de Kyoto, por exemplo, demorou cerca de 5 anos. (Marcondes – 20”) “Obviamente o Congresso Nacional fez e muito com relação a essa célere aprovação do Acordo de Paris. Mas a celeridade não termina aí. Eu acho que ela mostra um interesse em ter as políticas púbicas necessárias neste país para a implementação das nossas metas, dos nossos objetivos.” (REP) As metas do Brasil envolvem, até 2030, a redução de 43% das emissões de gases de efeito estufa, desmatamento ilegal zero na Amazônia e restauração de 12 milhões de hectares de florestas. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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